Arrasta-se tomando o jardim,
Praga! Suave, linda! Rasteirinha!
No verso, na Matinha, na Queimadinha,
Perigosa flor, no pasto, encosta o cupim
Sufoca relva, embrulha,
embucha, derruba, mata gado,
Peste do mato, engasgo!
Delicadamente forra, camufla!
Mergulhas, revolves teus dedos na terra,
feito ancinho, descobres o ninho,
arrancas o tapete silvestre, daninho,
Abelhas zangam! A colmeia berra,
Experimentam “Les Fleurs du mal”, de Baudelaire!
Festejam o néctar, o doce sertão,
embriagam-se, bebem do calor do chão,
do pólem da malvada fleur