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PARQUE DA LAGOA RECEBE EXPOSIÇÃO DE ARTE SUSTENTÁVEL


Publicado em: 22/07/2024 - 23:07:29

    Promover a conscientização ambiental e a transformação social por meio da arte sustentável é o objetivo principal da Mostra Cultural “As cores da Rua”, que permanece montada no Parque da Lagoa, em Feira de Santana, até o dia 3 de agosto. Quem assina o projeto é o artista visual Luciano dos Anjos, que há mais de dez anos coloca material reciclado a serviço da própria criatividade, para elaboração de pinturas.
    Todo material utilizado para as peças que cria é recolhido nas ruas. Nada passa despercebido: porta de guarda-roupas, peças de eletrodomésticos, antenas de TV, itens de papelão. Tudo é remodelado, transformado em obras de arte vibrantes, e exposto em espaços públicos. Uma maneira inusitada de diminuir o volume de resíduos sólidos gerados pela atividade humana na Terra.
    “Eu recolho tudo e transformo em arte, mostrando também que até do lixo a gente pode tirar coisas boas, a gente pode reciclar, a gente pode mudar o mundo. Essa ideia da exposição surgiu da lacuna, que os museus e galerias de Feira de Santana só abrem em horário comercial. 90% da classe trabalhadora não tem acesso a esse bem, porque a noite nos finais de semana esses espaços estão fechados. Eu levo arte para a rua, para que todos tenham acesso. Na correria do dia-a-dia, você se depara com a arte e já é um bálsamo para que você possa ter um dia melhor”, explicou o idealizador do projeto.
    Uma oficina interativa, com público estratégico infantil, também faz parte do projeto. O intuito desta atividade em especial é estimular a criatividade, oportunizando que crianças criem suas próprias obras de arte, usando materiais recicláveis. Um momento oportuno para o ensino sobre conscientização ambiental e importância da reutilização das coisas. No último sábado (20), a oficina foi realizada no Parque da Lagoa e contou com a participação de crianças, inclusive de outros municípios.
    Um grupo de 40 crianças e adolescentes, integrantes do Projeto Social Maria São Pedro da cidade de São Gonçalo, participaram da oficina em Feira de Santana. De acordo com Emile Guerra, responsável pelo grupo, “através da realização da atividade artística eles desenvolvem a criatividade e o mundo imaginário e consequentemente trabalha os próprios sentimentos individuais e coletivos. Essa experiência para as crianças foi muito importante, pois todas tiveram a oportunidade de desenvolver produções artísticas de uma forma bem leve e descontraída”.
    A Mostra Cultural “Cores da Rua” e a oficina interativa, que têm patrocínio da Lei Paulo Gustavo, por meio de verba estadual, também serão levadas aos municípios de Antônio Cardoso e São Gonçalo.

AUTORIA: Release de Julia Rodrigues do Monte



CLARA POMPONET LANÇA LIVRO DE POESIAS "MEU (UNI)VERSO SOBRE TI" EM FEIRA DE SANTANA NESTE SÁBADO (13)

Autora promove tarde de lançamento com sessão de autógrafos no Centro Universitário de Cultura e Arte – CUCA. Durante o evento, exemplares podem ser adquiridos.

Publicado em: 09/07/2024 - 00:07:07

    O lançamento do livro “Meu (Uni)Verso sobre Ti”, da jornalista e escritora Clara Pamponet, finalmente chega a Feira de Santana neste sábado (13), com direito a uma sessão de autógrafos no Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), das 15h às 18h. No evento, outros livros de poesia da autora, além da obra em questão, também podem ser adquiridos presencialmente.
    A obra de Pamponet, uma coletânea de poemas que falam sobre amor, dor, medos e anseios do cotidiano, tem nome curioso e representa um universo de tentativas de se criar um mundo feito para amar. De acordo com o romancista Jhonatas Nilson, que também assina um dos comentários presentes na “orelha” do novo livro, exala profundidade: “Clara nos mostra toda a beleza do seu sentir. Cada página toca a alma e nos faz perceber sua maturidade com as palavras”, afirma o escritor.
    O livro já foi lançado em abril deste ano, durante a Bienal do Livro Bahia, em Salvador e, segundo a poetisa, promover este lançamento em Feira de Santana traz um misto de sentimentos: “é a minha cidade natal, onde tudo começou e poder lançar aqui é uma forma de demonstração de carinho à minha terra”, conclui.
    Já à venda no site da Editora Mondrongo, responsável pela publicação, a obra poderá ser adquirida durante a sessão de autógrafos com a autora.

Quem é Clara Pamponet
    Nascida e criada em Feira de Santana, Clara Pamponet, que sempre gostou de ler, escreve desde os 10 anos de idade. Foi esse amor pela escrita que também a fez trocar dois anos do curso de Arquitetura e Urbanismo pelo Jornalismo.
    Já a vida de escritora profissional começou por influência de seu avô materno: “porque ele gostava muito de me ver escrevendo e perguntava ‘quando vou ter um livro seu na minha estante? Eu quero um livro seu’. E eu realmente comecei a pensar em publicar livros, senão estariam todos os meus escritos guardados em uma gaveta e a vida seguindo normalmente”, confessa a escritora.
    Hoje, aos 27, Pamponet é jornalista há três anos e conta com cinco livros publicados: “A Voz da Borboleta” (2020); “Um natal para recordar” (2020); “O acerto da minha vida” (2020); “Amizade à Prova” (2020); e “Pássaro de Fogo” (2022) – este último, lançado na Bienal do Livro Bahia 2022. Recentemente, a poetisa também participou da Bienal 2024, para lançamento de “Meu (Uni)Verso sobre Ti”, além de integrar uma mesa temática sobre poesia, ao lado dos escritores Mario de Lima e Cacau Novaes.

SERVIÇO:
Lançamento do livro “Meu (Uni)Verso sobre Ti”, de Clara Pamponet, em Feira de Santana.
O quê: Lançamento do livro e sessão de autógrafos
Quando: 13 de julho, das 15h às 18h
Onde: Centro Universitário de Cultura e Arte da UEFS (CUCA), Rua Conselheiro Franco, 66, Feira de Santana, Bahia
Quanto: Entrada gratuita (Para adquirir novo livro: R$ 45 / Livros anteriores R$ 30)
Classificação: Livre

• Instagram: @aclarapamponet | @hitsdomomentoliterario
• Vendas: https://www.editoramondrongo.com.br/meu-universo-sobre-ti/p
• Linktree: https://linktree.com/autoraclarapamponet

AUTORIA: Release da Agênca Amuleto - Karol Freitas



FEIRA DE SANTANA REVIVE A TRADIÇÃO DO BANDO ANUNCIADOR NO PRÓXIMO DIA 07


Publicado em: 02/07/20247 - 22:07:00

    No próximo dia 07 de julho, a cidade de Feira de Santana será palco de uma das suas tradições mais coloridas e vibrantes: o Bando Anunciador. Este evento, que é uma celebração das raízes culturais da cidade, acontecerá graças à colaboração entre a Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), através do Centro Universitário de Cultura e Arte (CUCA), e diversos órgãos municipais e setores da sociedade.
    A concentração para o cortejo se inicia às 6h na Praça da Matriz, com o percurso este ano passando por pontos icônicos como a Rua Conselheiro Franco e a Avenida Senhor dos Passos, culminando na Praça do Nordestino. Esta mudança de rota em relação ao ano anterior simboliza não só uma renovação no trajeto, mas também no espírito do evento, que busca a cada ano se reinventar e envolver ainda mais a comunidade.
    O Bando Anunciador, que tem suas origens no século XIX, foi reconhecido oficialmente como um patrimônio cultural da cidade através da Lei nº 4.089, de 27 de junho de 2022. Esta legislação não só reafirma a importância do evento no calendário cultural local, mas também garante apoio para a sua realização, assegurando que esta festa única continue a ser uma expressão da identidade feirense.
   Após um hiato causado pela pandemia de COVID-19, o evento retornou com força total em 2023, reunindo cerca de 40.000 participantes. Este ano, espera-se não apenas manter esse número, mas superá-lo, dado o crescente interesse pela festa que mistura história, cultura e muita alegria. Durante o evento, grupos vestidos em fantasias variadas e bandas locais percorrem o centro histórico, proporcionando um espetáculo de música, dança e criatividade, refletindo a irreverência e alegria que são marcas registradas dessa manifestação cultural.
    Este ano, a festividade promete ser um espaço de encontro e celebração, reforçando não apenas a tradição, mas também a capacidade da comunidade de Feira de Santana de se unir e criar memórias duradouras. Com a lei assegurando sua continuidade, o Bando Anunciador segue não apenas como uma festa, mas como um símbolo da identidade cultural e histórica da cidade.

AUTORIA: Release da Ascom da UEFS



PROGRAMAÇÃO COMPLETA DOS FESTEJOS DE SÃO PEDRO EM FEIRA DE SANTANA

O tradicional São Pedro nos Distritos de Humildes, Jaíba, Jaguara e Bom de Feira, mantém a excelência de prestigiar artista feirenses e da região, o que é muito bom!

Publicado em: 28/06/2024 - 20:06:02

    Já dá pra ouvir o ronco da sanfona, o som da zabumba e do triângulo. É o Feira Cidade Forró com mais arrasta-pé para fazer qualquer um dançar agarradinho no São Pedro. O fole continua a tocar nesta sexta-feira (28) e sábado (29) nos distritos de Humildes, Jaíba, Bonfim de Feira e no povoado de Morrinhos, em Jaguara.
    O São Pedro vai ocorrer em duas noites, sendo que no povoado de Morrinhos ocorre somente no dia 29. Em Humildes, que todos os anos atrai milhares de pessoas, a estrutura contará com dois palcos.
    A festa promete resgatar o mais tradicional forró pé-de-serra. E para isso, a Prefeitura de Feira de Santana contratou 60 atrações. Vale destacar que a programação pode sofrer alterações. Confira a programação completa:

SÃO PEDRO DIA 28/06

HUMILDES
Dia 28/06
Palco I
18h - GIGANTES PRIME
20h - REGI VAQUEIRO
22h - ZÉ DUARTE
00h - RAIED NETO
02h - JOÃO ALMEIDA

HUMILDES
Dia 28/06
Palco II
15h - QUADRILHA
17h - TROPA DE XOTE
18h - IGOR REI DA FARRA
19h - FORROZÃO DO CAPITÃO
20h - ZEFA DE ZECA
21h - GABRIELA MORAES
22h - MARRON GLACE
23h - CAPIM MOLHADO
00h - HOMENS SEM SENTIMENTO
01h - ASA FILHO
02H - KAREN MENDES

JAÍBA
Dia 28/06
17H - WOTYMAR
18h - ROQUINHO DO FORRÓ
20h - PAU NA MULEIRA
22h - PÉ DE CERKA
00h - NAMORO ONLINE
02h - SIMONE MORENA

BONFIM DE FEIRA
Dia 28/06
18h - JARBAS ORIGINAL
20h - SANDRO DE CASTRO
22h - MULLER MAGNO
00h - DJALMA FERREIRA
02h - ALAN DELON

SÃO PEDRO DIA 29/06

HUMILDES
Dia 29/06
Palco I
17h - FORRÓ MANGUAÇA
18H - OS BAMBAS DO NORDESTE
20H - NIVALDO MARQUES
22h - DIOGO DOURADO
00H - ROCK SALLES
00h - JHEREMIAS GOMES

HUMILDES
Dia 29/06
Palco II
17h - ADALTO SENA
18h - SUTAK DO FORRÓ
19h - NETO BARRETO
20h - THAISE LANUSA
21h - CITY LUXO
22h - DIEGO ALISSON
23h - CAMUTIÊ
00h - SAMUEL CESINO

JAGUARA (POVOADO DE MORRINHOS)
Dia 29/06

15h - LANCINHO
16h - SERESTÃO DO LOPES
17h - SIMPA
19h - BAGAGEM ARRUMADA
21h - QUADRILHAS
22h - QUADRILHAS
23H - PEGADA DAS ANTIGAS
01h - TITERÊ

JAÍBA
Dia 29/06

17h - ВЕТО ВОТНО
18h - ARQUIVO NORDESTINO
20h - FLOR SERENA
22h - ALAN FERNANDES
00h - ITALO JUNIOR
02H - FORRÓ MANGUAÇA

BONFIM DE FEIRA
Dia 29/06

18h - A VAQUEIRAMA
20h - TIO BARNABÊ
22h - SEUILSOM
00h - RASGA TANGA
02h - DONA ENCRENCA

AUTORIA: Release da Secretaria de Comunicação Social de Feira de Santana



VILA JUNINA BOULEVARD REÚNE MUITA REGIONALIDADE E TRADIÇÃO

O espaço conta com a venda de comidas típicas, brincadeiras, decoração temática no clima de São João e como atração inédita para a data, uma roda gigante dentro do shopping.

Publicado em: 05/06/2024 - 21:06:18

    A chegada do São João é super aguardada pelos nordestinos e, no Boulevard Shopping o clima já pode ser sentido. A tradicional Vila Junina Boulevard traz, mais uma vez, bastante diversão, comidas típicas e atrativos para encantar e alegrar os clientes nessa época.  
    A Vila Junina Boulevard acontece na Praça de Eventos no período de 1º a 25 de junho, trazendo muita regionalidade e atividades especiais para proporcionar uma verdadeira experiência junina para todo o público. Neste ano, haverá barracas para a comercialização  de comidas e bebidas típicas, brinquedos, jogos de pescaria e colorir, e como atração inédita e especial para a data, uma linda roda gigante. Além disso, terá, também, barraquinha para festas do interior – Camarote Único Serrinha, Camarote Sanju de Cruz e  Hangar Lounge no Jorro. 
    “A Vila Junina já é uma tradição em nosso shopping, e para comemorar os 25 anos do Boulevard, oferecemos ainda mais regionalidade e diversão. Este ano, temos uma atração inédita para data: uma roda gigante. Os clientes poderão fazer suas compras no clima junino, em um espaço seguro e aconchegante,” destacou André Serra, Gerente de Marketing do Boulevard.”
    O espaço busca reunir famílias e amigos em uma atmosfera acolhedora para celebrar os festejos juninos, brincar e garantir as compras juninas. A Vila Junina Boulevard ficará até 25 de junho promovendo grandes momentos. 

Serviço:  
O que: Vila Junina Boulevard
Quando: Até 25 de junho
Onde: Praça de Eventos do Boulevard Shopping

Informações à Imprensa:  
JULIANA VITAL  
juliana@comunicativaassociados.com.br
Tel.: (75) 98176-4824

 


AUTORIA: Release da Comunicativa - Juliana Vital



OLHOS DE COLHEITA: 50 ANOS DE CARREIRA DE JERÔNIMO

Exposição no Museu de Arte Contemporânea

Publicado em: 14/05/2024 - 15:05:49

    Jerônimo iniciou sua trajetória como artista profissional numa exposição individual no Museu Regional de Arte (no mesmo edifício onde hoje está o Museu de Arte Contemporânea – MAC) no dia primeiro de junho de 1974, aos 16 anos de idade. E em maio de 2024 ele volta ao mesmo local para comemorar 50 anos de carreira. Nestas cinco décadas, o artista construiu uma obra prolífica e versátil, com dezenas de exposições e transitando em diversas formas de expressões artísticas.
    Nesta exposição comemorativa, estão expostas esculturas, desenhos, gravuras e pinturas, todas produções recentes. O universo temático das obras tende a se concentrar em figuras humanas, mas dentro deste universo há uma grande variação que explora diversos aspectos do humano, do divino ao cotidiano, do masculino ao feminino, do maravilhoso (carrancas) ao social (trabalhadores do campo). Há também uma forte marca de territorialidade em suas obras, que remetem, seja pela estética, seja pelos temas, à realidade e ao imaginário nordestinos.
    Sobre o título da exposição, "Olhos de colheita", há uma explicação. Recentemente, Jerônimo, que nasceu em Feira de Santana mas mora há mais de 15 anos em Ibicoara, na Chapada Diamantina, pegou a mania de desenterrar pedras. Se alguma pedra lhe chama atenção, ele pega enxada e a desenterra. Depois, lava a pedra, descansa ela ao sol e a guarda junto com as outras pedras que já havia desenterrado. Ele vê em cada pedra dessas uma beleza singular, e é contagiante ouvi-lo falar sobre elas.
    Para mim, que acompanho há mais de 20 anos o processo criativo de Jerônimo, a paixão e a entrega quase obsessivas de como ele se dedica às suas pedras me lembram muito o modo como ele se relaciona com a arte. Da mesma maneira que ele colhe as pedras que encontra por aí, Jerônimo pinta, desenha, entalha e esculpe como se estivesse colhendo alguma forma que lhe chega por meio da intuição, reflexão ou observação do mundo. Essa intensidade e essa urgência, que ditam sua ética de criação, marcam sua obra e são, para mim, algumas das suas maiores virtudes.

AUTORIA: Autoria - Davi Santana de Lara - 4 de maio de 2024



ISABELLE ANCHIETA VISITA FEIRA DE SANTANA, CACHOEIRA E SALVADOR PARA LANÇAR LIVRO SOBRE MARIA QUITÉRIA E JOANA D´ARC

A socióloga Isabelle Anchieta reconta a trajetória de duas figuras femininas marcantes que subverteram os valores da época e expõe como a influência delas impactou o mundo

Publicado em: 10/05/2024 - 00:05:35

    Durante o mês de maio, Isabelle Anchieta, renomada socióloga brasileira, vem à Bahia lançar a obra Revolucionárias, que entrelaça as histórias de Joana d’Arc e Maria Quitéria. Os encontros com a autora em Feira de Santana serão nos dias 15 e 16 de maio, sendo que no dia 15 será no distrito de Maria Quitéria. Os demais encontros seguem por Cachoeira no dia 17, na Câmara de Vereadores e Salvador no dia 18, na Livraria Escariz.
    A autora explica quais foram as habilidades, as astúcias e os enfrentamentos dessas duas personagens, para subverter os valores da época a favor delas. Publicado pela Editora Planeta, o livro é divido em duas partes em que explora minunciosamente a vida de cada uma, analisando a infância, a criação e as motivações que as levaram a se tornarem figuras históricas marcantes, apesar dos empecilhos da época e do latente machismo na sociedade.
    Apesar da distância temporal e territorial, Isabelle cruza a narrativa de duas grandes guerreiras ao evidenciar as similaridades que as conectam. Ambas viveram em períodos históricos impregnados por entraves culturais, legais, institucionais, à liberdade de escolha e à ação das mulheres. Mesmo assim, Joana liderou grandes cavaleiros franceses e era respeitada pelo rei. Maria Quitéria foi a única soldada reconhecida ainda em vida pelo imperador Dom Pedro I. A autora busca, ao recontar a história com um olhar social e feminino, responder à pergunta primordial: como elas alcançaram tais honrarias?
    A partir da análise da vida dessas importantes figuras históricas, a autora estabelece uma ponte para reflexões sociológicas atuais e pertinentes. No decorrer da obra, a socióloga aprofunda temas que ainda permeiam a sociedade, como a polarização social, o nacionalismo, a religião, a estereotipização, a intolerância, as disputas por reconhecimento, as contradições nas relações entre homens e mulheres, a liderança carismática e a expressão de si.
    Para fundamentar a obra, a autora não limitou os estudos a documentos históricos, ela reuniu o próprio material de campo que acrescentou auxílio visual à narrativa. Espalhados em diversos capítulos, há variados QR codes que direcionam os leitores e as leitoras para vídeos, gravados pela própria socióloga, de obras de arte, museus e locais reais por onde Joana d’Arc e Maria Quitéria passaram, como o local onde viveram.
    Em Revolucionárias, Isabelle reconstrói a história das protagonistas, de uma forma nunca vista, ao evidenciar que Joana e Quitéria são mais do que imagens de mulheres que participaram de momentos decisivos da construção da ideia de nação em seus países. Elas tornaram as próprias lutas símbolos atemporais, romperam com um sistema secular e remexeram na ordem dos costumes. “Foram modernas, antes que a modernidade firmasse seus pés.”, escreveu Anchieta.

AGENDA
Feira de Santana
    15 de maio (Distrito de Maria Quitéria)
Mediador: Elias Enock
Endereço: Colégio Estadual do Campo Maria Quitéria - R. Real, 5384-5444 - Novo Horizonte, Feira de Santana - BA, 44036-403
    Elias Enock Gomes de Moraes, nasceu em 17 de março de 1954, na localidade de São José das Itapororocas, hoje Distrito de Maria Quitéria, Munícipio de Feira de Santana, estado da Bahia, cresceu e vive até hoje no citado distrito. Filho de uma professora, foi incentivado a escrever durante a sua infância, o que o levou a participar de diversos segmentos literários, trabalhando ainda em um jornal local do município. Hoje aposentado como funcionário público estadual, e com um livro publicado, participa diversos programas de leitura, incentivando a leitura e conhecimento da história de Maria Quitéria
    16 de maio
Mediador: Lélia Fernandes
Endereço: Centro Universitário de Cultura e Arte – CUCA - Rua Conselheiro Franco, 66 - Centro. CEP 44002-128. Feira de Santana – BA
    Lélia Vitor Fernandes de Oliveira é licenciada em Letras e Pedagogia, pela UEFS. Dentre as várias funções exercidas na área da educação foi Secretária de Educação de Feira de Santana/BA e de Santa Bárbara/BA e Diretora do Departamento de Ensino da Secretaria Municipal de Educação de Feira de Santana. Na área cultural, atualmente é Presidente   da Academia de Letras e Artes de Feira de Santana; membro da Academia de Cultura da Bahia, da Academia de Letras, Artes e Música da Bahia, da Academia de Letras e Artes de Fortaleza/CE; da Academia de Educação; do Instituto Geográfico e Histórico da Bahia e do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana, dentre outras. Já publicou 35 livros. Além disto, é poetisa, pesquisadora, memorialista, teatróloga, palestrante, filatelista e numismata.

Cachoeira
    17 de maio (Recôncavo Baiano)
Poeta convidado: Crispim Quirino
Endereço: Câmara de Vereadores de Cachoeira – Praça da Aclamação, S/N - Cachoeira, BA, 44300-000
    Criador do Recôncavocast o Podcast, participou da Flica 2022 e da Bienal do Livro da Bahia 2024. Articulador do Primeiro Consórcio de Cultura da Bahia. Lança seu primeiro livro de poesia Antologia Poética Inédita pela Cogito Editora. O Poeta Crispim Quirino é Bacharel em Museologia pela UFRB

Salvador
    18 de maio
Mediadora: Mirtes Santa Rosa
Livraria Escariz
Endereço: R. Fernão de Magalhães, 2992 - Barra, Salvador - BA, 40140-410

FICHA TÉCNICA: 
Título: Revolucionárias
Autora: Isabelle Anchieta
ISBN: 978-85-422-2498-6
336 páginas  
Adaptação de capa: Renata Vidal
Ilustrações de capa: Scholastic, 2021
Editora Planeta 

SOBRE A AUTORA:
    Isabelle Anchieta é uma socióloga que compartilha seus conhecimentos para compreender as difíceis (e ambíguas) relações humanas. É doutora em Sociologia pela USP, mestre em Comunicação Social e jornalista. Recebeu prêmio como socióloga brasileira pela Associação Internacional de Sociologia (ISA), com apoio da Unesco; prêmio Rumos Itaú Cultural e prêmio Abeu 2020, na categoria Ciências Sociais pela trilogia Imagens da Mulher no Ocidente Moderno.

SOBRE A EDITORA
    Fundado há 70 anos em Barcelona, o Grupo Planeta é um dos maiores conglomerados editoriais do mundo, além de uma das maiores corporações de comunicação e educação do cenário global. A Editora Planeta, criada em 2003, é o braço brasileiro do Grupo Planeta. Com mais de 1.500 livros publicados, a Planeta Brasil conta com nove selos editoriais, que abrangem o melhor dos gêneros de ficção e não ficção: Planeta, Crítica, Tusquets, Paidós, Planeta Minotauro, Planeta Estratégia, Outro Planeta, Academia e Essência. 

AUTORIA: Release do lançamento - Suzy Silva



PROGRAMAÇÃO DO MICARETA DE FEIRA DE SANTANA - 2024 = SÁBADO(20) E DOMINGO(21)

A programação postada nesta matéria é de inteira responsabilidade da Secom da Prefeitura de Feira de Santana, e a história do evento, aqui transcrita, é de autoria de Adilson Simas que é jornalista, editor do Blog "Por Simas" e um grande feirense. Publicada em livro, e no Blog do Santanópolis.

Publicado em: 18/04/2024 - 18:04:06

    A primeira festa momesca em Feira com o nome Micareta foi aberta no sábado, 27 de março de 1937, com o mesmo ritual dos tempos atuais: coroação das majestades e entrega das “chaves” da cidade ao Rei Momo. Era prefeito, Heráclito Dias de Carvalho.
Nos clubes, principalmente "25 de Março" e "Victória", na famosa "Rua Direita", hoje Conselheiro Franco, foram realizados bailes a fantasia reunindo a sociedade local, da região e até gente da "Bahia" (alusão aos moradores da capital).
    Nas ruas, em especial também na "Rua Direita", que foi o primeiro "quartel general" da folia, blocos, cordões, mascarados e batucadas ("As Melindrosas", "Flor do Carnaval", "Amantes do Sol", etc) se encarregaram de encher de brilho o que hoje se denomina ‘sitio da festa’.
    Ao longo do tempo, a micareta deixou de acontecer em razão da Segunda Guerra Mundial, e em 1964 por conta do "Golpe Março". Mas em 1945 só não houve folia de rua, pois a "25 de Março" publicou edital anunciando a realização de quatro grandes bailes.
    Concebida por personalidades notáveis da cidade, como Antonio Garcia, João Bojô, Mestre Narcisio, Maneca Ferreira, Manuel de Emilia, Álvaro Moura, Arlindo Ferreira e seguidores como Oscar Marques, Gilberto Costa, Carlos Marques, Ildes Meireles, Joselito Julião Dias, Osvaldo Franco e tantos outros escolhidos para presidi-la, a maior micareta do Brasil, cresceu e avançou.
    No começo dos anos 70, na gestão do prefeito Newton Falcão, a prefeitura criou uma diretoria especial e assumiu totalmente a festa em 1971, “aposentando” as tradicionais comissões organizadoras, que com o famoso “livro de ouro” visitavam pessoas e empresas buscando os recursos que bancavam a folia.
    Ainda naquela década o prefeito José Falcão criou a Secretaria de Turismo para cuidar de toda a programação. Na sequência, em 1975, instituiu concurso para a escolha do Rei Momo, não mais trazendo "Ferreirinha", o Rei Momo do carnaval de Salvador. Já o prefeito Colbert Martins criou os primeiros camarotes e arquibancadas.
    A micareta soube acompanhar os avanços da cidade. Os bailes à fantasia trocaram os salões da "25 de Março" e "Victória", pelos amplos e modernos da Euterpe Feirense, Feira Tênis Clube, Clube de Campo Cajueiro e outros menores como Clube dos Comerciários, Ali Babá, Clube dos Sargentos e Clube dos Trabalhadores. Ressalte-se que Tênis e Cajueiro, criaram os bailes pré-micaretescos, "Uma Noite no Hawaí" e "Caju de Ouro", respectivamente.
    Os desfiles e a animação popular, no começo na "Rua Direita" (desde a Conselheiro Franco até a Tertuliano Carneiro), chegaram às praças da Bandeira e João Pedreira, se expandiram pela avenida Senhor dos Passos e quando davam sinais que ocupariam toda a extensão da longa avenida Getúlio Vargas, foram transferidos em 2000, na última micareta do milênio, para a avenida Presidente Dutra, na administração do prefeito Clailton Mascarenhas, que promoveu as primeiras melhorias.
    Eunice Boaventura foi a primeira rainha da Micareta de Feira
    O espetáculo do préstito momesco com ricos carros alegóricos (os últimos nasceram da imaginação do artista Charles Albert), conduzindo rainha e princesas arrancando aplausos – entre elas e em tempos diferentes, Eunice Boaventura, Doralise Bastos, Helenita Tavares, Sonia Cerqueira, Alda Lima Coelho, Maria Angélica Caribé, Ana Maria Nascimento e Sônia Menezes – cederam lugar aos carros sonoros conduzindo moças e rapazes com coloridas mortalhas do "Bloco do Caju", "Fetecê", "Mendonça" e outros.
    Os blocos e batucadas, das primeiras folias, foram ganhando sucedâneos, de diversas origens, como o  "Pinta Lá", dos servidores públicos municipais; os trio-elétricos, como o pioneiro "Patury" de Péricles Soledade, nos anos 50, deram lugar a máquinas potentes como a da banda "Chiclete com Banana"; as marchinhas de compositores da cidade (Carlos Marques, Juca Oliveira, Estevam Moura, Gastão Guimarães, Eliziário Santana, Adalardo Barreto, Arlindo Pitombo, Aloísio Resende, Dival Pitombo, Alpiniano Reis, Honorato Bonfim e outros), saíram de cena dando espaço a letras interpretadas por "furacões" como Ivete Sangalo.
    As escolas de samba e os cordões de antigas micaretas abriram alas para "Malandros do Morro", "Unidos de Padre Ovídio", "Império Feirense", "Os Formidáveis" e "Marquês do Sapucaí", que à exemplo das antecessoras entregavam a autoria dos seus enredos à nova geração de compositores da terra, entre eles Carlos Piter, Vadu, Roberto Pitombo, Edson Bonfim, geralmente pregando o grito de liberdade, ou exaltando o mundo do candomblé.
    Eventos que anunciavam mais uma festa de momo, como "Grito de Micareta nos Bairros" com os cantores locais interpretando antigas e novas marchas e ranchos e o "Baile dos Artistas", este surgido no final dos anos 60, reunindo os meios artístico-culturais e convidados ilustres, as vezes com transmissões ao vivo, foram substituídos por "levadas" e "feijoadas", da mesma forma reunindo foliões e artistas, dias antes da abertura da festa.
    Por fim, no lugar dos antigos serviços fixos de som, narrando a folia registrada nas ruas – “SPR Constelação, a voz do sertão, falando diretamente da marquise da Loja Pires para onde abrange toda a sua rede sonora” -, as numerosas equipes das emissoras de rádio e televisão transmitindo em tempo real, para a Bahia, o Brasil e o Mundo, os lances de uma micareta que preserva do passado a grande animação dos foliões.

AUTORIA: Relato de Adilson Simas publicado pelo Blog do Santanópolis
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PROGRAMAÇÃO DO MICARETA DE FEIRA DE SANTANA - 2024 = QUINTA(18) E SEXTA(19)

A programação postada nesta matéria é de inteira responsabilidade da Secom, inclusive a história da festividade, que a nosso ver omite a figura João Bojô, que é também muito mencionado como um dos criadores da Micareta, mas isso é outra história!

Publicado em: 17/04/2024 - 22:04:38

HISTÓRIA DA MICARETA DE FEIRA DE SANTANA
    Inconformada com a interrupção do carnaval de 1937, por conta das fortes chuvas, a turma composta e liderada pelo coletor Maneca Ferreira e o professor Antônio Garcia, resolveram, no dia 27 de março do mesmo ano, realizar o evento.
    Maneca Ferreira era criador de carros alegóricos, que tinham uma participação marcante na folia.  Inicialmente a festa foi denominada de Micareme, copiado de uma festa popular francesa, mas terminou substituída por Micareta, escolhida em concurso.
    A Micareta de Feira de Santana teve seu primeiro circuito formado pelas ruas Direita e Tertuliano Carneiro. A rua Direita, hoje é denominada de Conselheiro Franco. A folia também se estendia pelas praças da Bandeira e João Pedreira.
    E toda folia momesca tem suas majestades. Eles são responsáveis em decretar o estado permanente da alegria no município de Feira de Santana durante os dias da festa.
    A primeira rainha da Micareta foi a foliã Eunira Boaventura, escolhida em clima de euforia e com muito Glamour, como acontecia nos Concursos de Miss da época. A majestade da folia, o Rei Momo I e único era o mesmo do Carnaval de Salvador, o motorista de taxi Ferreirinha com 130 kg. E foi somente em 1975 que aconteceu o primeiro concurso para eleger o primeiro Rei Momo de Feira de Santana, onde venceu Hilquias Carvalho.
    Além da folia nas ruas, com grupos folclóricos e bandinhas, a festa era realizada nos bailes de clubes tradicionais da cidade e nas filarmônicas feirenses.
    A primeira participação de um trio elétrico na Micareta de Feira de Santana foi registrada apenas em 1954. O trio Patury, criado por Péricles Soledade em parceria com José Urbano Cerqueira.
    Nas décadas de 60 e 70 o circuito da festa foi transferido para a avenida Senhor dos Passos e logo em seguida par a avenida Getúlio Vargas, onde foi realizada até o ano 2000.
    O Circuito Maneca Ferreira se tornou até hoje o local principal da festa momesca, situado na avenida Presidente Dutra. Também foram criados circuitos alternativos como o Quiolombola (trecho da avenida João Durval Carneiro) e Charles Albert (Kalilândia).
    Ao longo desses 79 anos, a Micareta de Feira de Santana só não tinha sido realizada em duas ocasiões: a primeira durante a Segunda Guerra Mundial, da qual alguns soldados feirenses também participaram, e a outra em 1964, em razão do Golpe de Estado. Com a pandemia, não foram realizadas as edições de 2020, 2021 e 2022.

AUTORIA: Secom da Prefeitura Municipal de Feira de Santana
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