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CAPOEIRAGEM - VERNISSAGE NO MAC

O MAC segue sua trajetória de premiar a cidade com exposições de alta qualidade. Desta feita abre a exposição "CAPOEIRAGEM" do brilhante artista plástico (inclusive), Gabriel Ferreira, baiano (natural de Tanquinho-BA), com um pé bem fincado em Feira de Santana.

Publicado em: 05/11/2025 - 17:11:25

De acordo com historiador Josivaldo Pires de Oliveira (Mestre Bel Pires), a capoeira é uma das mais significativas reelaborações culturais dos povos africanos no Brasil, cujas raízes estão em danças e lutas ritualísticas identificadas entre os Bantu da região Congo-Angola. A partir do século XVIII, no Brasil, aquelas danças e lutas culturais uniram-se à sonoridade de instrumentos musicais para denominar-se jogo da capoeira, brinquedo da capoeira ou capoeiragem. No século XX, a capoeira se configurou como é hoje: uma manifestação genuinamente brasileira, reconhecida e registrada como patrimônio da cultura imaterial do Brasil e da Humanidade pelo IPHAN e pela UNESCO.
    Para esta edição comemorativa dos 25 anos da Exposição Capoeiragem, o artista plástico Gabriel Ferreira traz obras inspiradas em suas observações e vivências, bem como nas pesquisas acadêmicas do mestre, historiador e professor Bel Pires (Malungo Centro de Capoeira Angola), o qual atua como um dos curadores da mostra.
    A referida Exposição tem cunho educacional, inserção artística local e dimensão nacional, pois traz informações e elementos históricos que reforçam a prática cultural da capoeira no Território Portal do Sertão.

SOBRE GABRIEL
    Gabriel Ferreira, é baiano (natural de Tanquinho-BA), realiza experiências artísticas em diálogo também com as culturas do samba de roda, do brincar, das ancestralidades, da memória e do imaginário popular. Possui premiações em salões de artes visuais, participa de bienais de artes no Brasil e exterior, dois livros de ilustrações. Acumula também experiências em gestão cultural, curadoria e produção, conselho de cultura, arte educação, mercado editorial e pesquisa na área acadêmica. 

Serviço: Exposição Capoeiragem - edição comemorativa de 25 anos
Abertura: 06 de novembro de 2025, às 19h.
Visitação: 06 de novembro a 06 de dezembro de 2025
Local: Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira – Rua Geminiano Costa, 255, Centro, Feira de Santana-BA
Classificação: livre
Entrada: Gratuit

AUTORIA: Release da Acom do MAC -Museu de Arte Contemporânea Raimundo de Oliveira



7ª EDIÇÃO DO NOVEMBRO NEGRO DA UEFS DESTACA COMPROMISSO COM EDUCAÇÃO, JUSTIÇA, TERRITÓRIOS E REPARAÇÃO


Publicado em: 04/11/2025 - 23:11:50

    Com o tema “Antirracismo em Ação: Educação, Territórios, Justiça e Reparação”, a Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) realizará as atividades do 7º Novembro Negro, entre os dias 10 e 19 de novembro, no campus da instituição.
    O evento tem a finalidade de reconhecer os territórios de resistência e sabedoria das populações negras, fortalecer o papel transformador da educação e reafirmar o compromisso com a justiça racial e a reparação histórica.
    "Enfrentar o racismo vai além de um compromisso burocrático — é uma prática cotidiana ética e concreta na nossa universidade. A Pró-Reitoria de Políticas Afirmativas e Assuntos Estudantis, a Propaae, se posiciona como lugar de convergência de forças mobilizadoras, impulsionando políticas afirmativas que fortalecem a inclusão, a equidade e a construção de uma comunidade acadêmica plural", destaca Joelma Oliveira, pró-reitora da Propaae da Uefs, setor responsável pela organização do evento.
    A programação incluirá debates, oficinas, exposições, intervenções artísticas e ações afirmativas, reafirmando o engajamento da universidade na luta antirracista e na valorização das identidades e saberes afro-brasileiros.
    Entre os destaques, está a palestra “A África, o Sul Global e os Saberes Tradicionais para um Desenvolvimento Sustentável”, que será ministrada por Cécile Dolissane Ebosse, docente da Universidade de Yaundé I, dos Camarões, no dia 10 de novembro, às 10h, no Auditório 2 do Módulo I.
    Outro momento importante será a conferência “Mulheres Negras e o Futuro da Luta Antirracista: Resistir, Reexistir e Transformar”, conduzida por Urânia Santa Bárbara, mestra em Estudos Linguísticos pela Uefs, no dia 14 de novembro, às 14h, no Auditório 2 do Módulo IV.
    LiterAfro — No dia 28 deste mês será realizado o LiterAfro, festival literário dedicado a celebrar e valorizar a riqueza cultural, histórica e espiritual das comunidades negras. O espaço será um momento de encontro, diálogo e troca de saberes, aproximando o público de obras e expressões artísticas com protagonismo negro e ancestral, destacando escritores, artistas e contadores de histórias que preservam e reinventam as tradições culturais afro-diaspóricas. A atividade ocorrerá no Museu Casa do Sertão, localizado no Campus da Uefs, a partir das 8h.
    Confira programação completa do 7º Novembro Negro da Uefs.

AUTORIA: Release da Ascom da UEFS - Fotos Viva Feira Por Danilo Cordeiro



MEMÓRIA RESTAURADA: JURACI DÓREA RECRIA OBRA NA UEFS

No mesmo local, uma nova forma nasce no campus da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), onde Juraci Dórea decidiu dar novo fôlego à própria obra.

Publicado em: 29/10/2025 - 15:10:17

    No mesmo local, uma nova forma nasce. No campus da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), onde por anos uma escultura resistiu ao sol, à chuva e aos olhares curiosos, agora surge uma sucessora, também de autoria de Juraci Dórea, que decidiu dar novo fôlego à própria obra. 
    “Nós chegamos ao limite da resistência da obra e neste caso, ela pode ser refeita. Estamos criando uma sobrevida para ela”, explicou o artista. O novo monumento foi instalado exatamente onde o anterior estava, na área externa do antigo auditório central, hoje Teatro da Uefs. 
    “Não tem como falar de Juracy Dórea desvinculando ele da história de Feira e da história da universidade. Pra gente é uma honra, é um orgulho e é também um reconhecimento dessa trajetória e dessa história, que é merecedora de toda essa produção e de toda essa construção que está acontecendo”, ressaltou a reitora da Uefs, professora Amali Mussi. 
    A peça é uma das unidades do Projeto Terra, que visa à criação de grandes esculturas de couro e madeira, de murais e de quadros da série Histórias do Sertão inspirados na iconografia do cordel, empregando material do próprio local. A escultura anterior foi instalada no campus da Uefs em 2013.

AUTORIA: Release da Ascom da UEFS - Por: Julia do Monte com fotos de Bernardo Bezerra



EMBASA PARTICIPOU DA SEMANA DE TECNOLOGIA NO OBSERVATÓRIO ANTARES


Publicado em: 24/10/2025 - 12:10:18

    A Embasa marcou presença na 22ª Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT), promovida pela Universidade Estadual de Feira de Santana. O evento, aberto ao público, aconteceu entre os dias 21 e 23/10, no Observatório Astronômico Antares.  No estande da Embasa, os visitantes puderam entender sobre a importância da água para a manutenção da vida, conhecer as etapas do processo de tratamento da água, com a mini-estação, etapas do tratamento de esgoto, participar de jogos educativos, do plantio de girassol , etc. Também houve doação de mudas de diversas espécies nativas, como tamboril, pau ferro e pata de vaca, para os interessados.  
    O espaço recebeu vistas de escolas municipais e estaduais não somente de Feira de Santana, mas também dos municípios de Ichu e Teofilândia. Mais de 500 pessoas participaram do evento.  “A Embasa está presente na vida de milhões de baianos, seja com o serviço  de abastecimento, quanto com o de esgotamento sanitário. É muito importante que todos entendam o valor da água e ajudem a preservar este importante recurso natural”, explicou a assistente social da Embasa, Cindy Liana, aos visitantes.

https://www.embasa.ba.gov.br/w/embasa-participa-de-semana-de-tecnologia-no-observat%C3%B3rio-antares-em-feira-de-santana%C2%A0

AUTORIA: Release da Unidade de Comunicação Empresarial - PCE - Regional de Feira de Santana



MATEUS AMORIM MOSTRA SUA MÚSICA E SEU TALENTO NO DUC NOSSO BAR

Nesta sexta-feira (24), a partir das 21 horas, no DUC – Nosso Bar, em Feira de Santana, o cantor, compositor e violonista Mateus Amorim apresenta o show “Quem Pariu Mateus que Balanceâ€.

Publicado em: 24/10/2025 - 18:10:15

    Com o repertório desta apresentação composto por clássicos da música popular brasileira, canções de destaque da música produzida em Feira de Santana e trabalhos de autoria do próprio Mateus, dá um pequena mostra do que está produzindo em estúdio para compor seu primeiro EP. 
    No palco do DUC – Nosso Bar, Mateus Amorim terá a companhia dos músicos Sergio Magno (baixo) e Zé das Congas (percussão). O cantor Neto Sebá fará uma participação especial na noite desta sexta. 
    Com apenas 20 anos, Mateus apresenta-se como um dos mais promissores nomes da nova geração local. Neto do cantor Cescé, sua maior referência, ele também tem como influências Alcyvando Luz, Caetano Veloso e Gilberto Gil, entre outros nomes. 

SERVIÇO
O QUE? Show “Quem Pariu Mateus que Balance” 
QUEM? Mateus Amorim com Sergio Magno e Zé das Congas
ONDE? DUC Nosso Bar - Rua Marechal Castelo Branco, nº 1544 - Santa Monica - Feira de Santana – Bahia
QUANDO? Nesta sexta, 24 de outubro às 21 horas
QUANTO? Couvert R$ 30
INSTAGRAM: @duc.nossobar

AUTORIA: Release do evento - Elsimar Pondé



A GALERIA CARLOS BARBOSA EXIBE A EXPOSIÇÃO "ENTRE O CINEMA E A MATÉRIA" DE VALÉRIO VOLTZ

Nesta exposição, o artista reúne um conjunto de esculturas feitas com papel machê, buscando criar uma relação direta entre a fragilidade do papel e a escassez de recursos que a produção cinematográfica brasileira!

Publicado em: 09/10/2025 - 00:10:21

    A Galeria de Arte Carlo Barbosa, através do Centro Universitário de Cultura e Arte, tem o imenso prazer de convidar o público para a exposição individual “Entre o Cinema e a Matéria: esculturas em papel machê” do artista plástico Valério Voltz 
    Nesta exposição, o artista reúne um conjunto de esculturas feitas com papel machê, buscando criar uma relação direta entre a fragilidade do papel e a escassez de recursos que a produção cinematográfica brasileira enfrenta, evidenciando no seu trabalho o potencial criativo que pode surgir do simples e ganhar dimensões grandiosas.
    Para Valério Voltz, o cinema brasileiro sempre foi capaz de traduzir, em imagens, a alma de um povo: suas dores, seus sonhos, suas contradições. Nesta exposição, Voltz dá continuidade a esse gesto, transformando em matéria palpável a energia poética e politica de nossos filmes mais marcantes.
    Voltz é artista plástico natural de Cachoeirinha, Rio Grande do Sul e reside atualmente em Feira de Santana, cidade que sedia a exposição.

AUTORIA: Release da Exposição - Angelo Pinto



FLIFS NA MAIORIDADE: UM FESTIVAL QUE TRANSFORMOU FEIRA DE SANTANA EM UM LIVRO ABERTO

Com recorde de público e uma programação que celebrou a leitura em todas as suas formas, a 18ª edição consolida o festival como um farol de cultura, diversidade e inclusão.

Publicado em: 01/10/2025 - 16:10:15

    Dezoito anos se passaram, e o Festival Literário e Cultural de Feira de Santana (FLIFS) atingiu sua maioridade não apenas como uma celebração, mas como uma força viva e pulsante na comunidade. A edição de 2025 foi a materialização de um sonho coletivo, onde a leitura, em seu sentido mais amplo, transbordou das páginas para invadir a praça com cores, sons, histórias e emoções. O balanço é de sucesso absoluto, com um público de 60.711 pessoas circulando durante os seis dias de evento, um número que traduz o apelo e a importância do festival para a cidade e região.
    A força educacional do FLIFS se manifestou na impressionante adesão das escolas. Um total de 138 escolas públicas e privadas realizaram visitação ao evento, demonstrando o alcance do festival como ferramenta de formação de plateia e incentivo à leitura. Desse universo, 39 instituições de ensino, sendo 16 estaduais, 13 municipais, 9 privadas e 1 de outra natureza, inscreveram-se ativamente para apresentações. O entusiasmo foi tanto que, somadas, foram realizadas 42 apresentações escolares, mostrando o protagonismo dos jovens na cena cultural. Como incentivo concreto à formação de leitores, foram distribuídos quase dez mil vales-livros para professores e estudantes das redes estadual e municipal, garantindo o acesso democrático ao universo literário.
    A programação diversificada foi um convite à imersão, com 9 sessões de contação de histórias, 8 conversas com autores, 26 apresentações culturais, 5 mesas literárias, 5 rodas de conversa, 3 espetáculos cênicos e 10 shows musicais. A cena literária floresceu com 7 mesas de lançamento de livros, que apresentaram ao público 104 novos títulos, enquanto 3 oficinas formativas, 4 exposições e 2 exibições audiovisuais completaram um cardápio com 124 atividades no total.
    O sucesso do FLIFS 2025 é fruto de uma vasta rede de colaboração. Com realização da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS), Sesc Feira de Santana e Produtora Casa Amarela, o festival contou ainda com a força das parcerias da Arquidiocese de Feira de Santana, Prefeitura Municipal, através de suas secretarias de Educação e Cultura, Secretaria Estadual de Educação (NTE 19), UFRB, IFBA Campus Feira e a produtora Pau Viola. Um marco fundamental para esta edição foi a conquista do apoio do Programa Bahia Literária, através do Edital de Apoio às Festas, Feiras e Festivais Literários. Este recurso, viabilizado pelo Governo do Estado da Bahia, por meio das Secretarias de Cultura e de Educação e da Fundação Pedro Calmon, foi crucial para ampliar o alcance e a qualidade da programação, alinhando-se às políticas públicas de fomento à cultura e à educação.
    A celebração dos 18 anos foi também um tributo àqueles que pavimentaram o caminho. Quatro personalidades foram imortalizadas no coração do festival, dando seus nomes aos espaços mais simbólicos. A cordelista Izabel Nascimento, cuja voz ecoa pela tradição popular, batizou a Praça do Cordel. A energia do músico Bel da Bonita, lembrado in memoriam, seguiu vibrando no Palco principal. O Café Teatro respirou a literatura de Aloísio Resende, também homenageado in memoriam. E a imaginação da criançada na Arena Flifinha foi guardada pelo espírito brincalhão do ator Márcio Sherrer, celebrado in memoriam. Esta escolha plural reconheceu que a formação de leitores acontece por muitos caminhos, seja através da palavra rimada do cordel, da melodia de uma canção, da profundidade de um texto ou da magia do teatro.

A Arte que Habitou a Cidade: O Mundo Vibrante de Jean Lima
    A identidade visual desta edição histórica foi assinada pelo artista feirense Jean Lima, que imprimiu sua alma nordestina em cada detalhe do festival. A arte de Jean Lima tomou conta da infraestrutura do evento, com seus personagens da série "Nordestinos" ganhando vida em grandes dimensões, colorindo a praça e dialogando diretamente com o público. Essas figuras, com suas cores vibrantes e formas fluidas, foram mais do que cenografia; foram um espelho da identidade regional, uma celebração do povo nordestino em sua pluralidade e vitalidade. A experiência de estar cercado por essa galeria a céu aberto foi profundamente impactante, criando um elo afetivo imediato e transformando o espaço público em uma extensão viva das aquarelas do artista.
    Para quem deseja se aprofundar no universo do artista homenageado, a Exposição: Deste, Destino, Nordestino – Jean Lima está disposta no Museu Regional de Arte – MRA - CUCA com Visitação Gratuita até 24 de outubro. A mostra reúne obras da série "Nordestinos", onde o artista reconstrói a imagem do povo nordestino, fugindo dos estigmas para celebrar memórias, afetos e identidades.

Vozes de uma Celebração Plural
    A emoção tomou conta da Pró-Reitora de Extensão da UEFS, Taíse Bomfim, que destacou a “programação repleta e o recorde de público, enfatizando que a cidade pede por cultura e a necessidade de ampliar o festival para atender a essa demanda crescente”. Ela agradeceu a todos os parceiros históricos e ao apoio do edital Bahia Literária. A coordenadora do FLIFS, Cristiana Oliveira, celebrou o “sucesso absoluto em participação popular e número de atividades, agradecendo de coração cheio ao público e colaboradores por fazerem da edição de maioridade uma das maiores de toda a história do evento”. A Reitora da UEFS, Amali Mussi, reforçou o “compromisso ético e político do festival com a formação leitora, destacando a colaboração dos parceiros para promover uma festa que transforma realidades através da educação”.
    O editor Gustavo Felicíssimo, da Mondrongo, confessou que o FLIFS é, “sentimental e financeiramente, o festival mais importante para a sua editora, que há 13 anos participa do evento e sempre traz lançamentos, especialmente de autores feirenses”. O cordelista Romildo Alves fez uma avaliação entusiasmada, elogiando o FLIFS como “o único evento na Bahia que verdadeiramente valoriza os poetas de cordel, garantindo estrutura e cachê digno”. Por fim, a mestra Lainha, cordelista, enalteceu o “espaço que o festival abre para as mulheres, permitindo que mostrem seu trabalho sem discriminação e celebrando o avanço feminino na literatura de cordel”, um momento que ela definiu como “ímpar, único e enriquecedor”.
    Assim, o FLIFS 2025 encerrou seu ciclo não como um fim, mas como um novo capítulo. Um capítulo que, aos 18 anos, reafirma seu papel essencial como agente de transformação, provando que promover a leitura é, acima de tudo, celebrar a vida em toda a sua diversidade e complexidade, com a arte como fio condutor para formação de novos leitores.

Comissão Organizadora 2025
Festival Literário e Cultural de Feira de Santana
(75)3161-8026/8255
@flifsoficial

AUTORIA: Release da Ascom da UEFS - Fotos: Bernardo Bezerra
Fotos




A BATA DE FEIJÃO E A LUTA DE ASA FILHO PELA TRADIÇÃO

Hoje é uma manifestação cultural e festiva da zona rural de Feira de Santana, na Bahia, mas tem uma história encantadora a ser conhecida! No próximo domingo acontece a 2ª Bata de Feijão da Cidade da Cultura!

Publicado em: 04/09/2025 - 16:09:37

    A Bata de Feijão é uma atividade originária do campo e desenvolvida, principalmente, nas regiões de minifúndios, por características econômicas e sociais. O plantio de milho e feijão na nossa região é sazonal, aproveitando sempre os períodos de chuvas e estiagens, o que culminou por induzir ao costume e a prática das batas de milho e feijão.
    Feira de Santana está localizada no que costumamos denominar no Portal do Sertão, região que se avizinha a duas zonas distintas, litoral e sertão, proporcionando um clima a nossa cidade que é considerado como tropical quente, que pode apresentar características de transição para o semiárido devido exatamente à sua localização na zona de transição entre o litoral e o sertão da Bahia. As temperaturas são elevadas durante o ano no período do dia, e agradável durante a noite devido a altitude. Estes fatores obrigam aos moradores da zona rural, para plantar, a obedecerem cegamente o período das chuvas na região que é irregular, e segundo as observações dos entendidos, ocorre, mais comumente, entre março e junho, com todas as místicas que envolve o dia de São José (19 de março) e as canjicas e guloseimas de milho dos festejos de São João e São Pedro.
    A característica da região e os minifúndios naturalmente induziram a necessidade de criarem uma alternativa para não perderem a produção de milho e feijão para os gorgulhos nos paióis, sem debulhar. As plantações em pequenas propriedades é feita pelas próprias famílias, mas após a secagem, para debulhar, o trabalho é mais pesado, o que induzia a mobilização de vizinhos e amigos em “adjuntórios”*, ou seja, durante os dias em que não trabalham no campo, se reuniam, nas noites, nos finais de semana, nos terreiro de cada um deles para, com cacetes, debulharem o feijão ou milho. As batas, milho e feijão, são separadas até em virtude das colheitas que ocorrem em períodos distintos, assim como, o período de secagem também e diferente.
 
    Os grandes fazendeiros da região mantinham o hábito de, na época de plantio de milho e feijão, cederem áreas de terra para que plantassem milho e feijão, era uma forma barata de limpar áreas de mato para o plantio de capim posteriormente. Havia duas formas de cessão* da área, apenas para receber de volta a terra limpa, ou de meia (como no tempo dos feudos), metade para os plantadores, metade para o dono da terra. Nestes casos, se tornou comum, também, as batas maiores, até promovidas pelos donos da terra com interesse em apurar seu quinhão.
    Os eventos criaram forma características, tornaram-se costume e posteriormente tradição, induziram com naturalidade que surgissem cânticos a partir de improvisações enquanto sovavam o feijão e/ou o milho. Alguns batedores passaram a preparar antecipadamente cacetes especiais para as Batas que aconteciam anualmente, logo os donos das colheitas passaram a oferecer uma cachacinha aos batedores, e alguma comida, pois eram as mulheres que tinham a função de peneirar os grãos para separar terra durante a Bata.
    Com a mecanização dos plantios e das colheitas, as batas foram diminuindo e hoje acontecem como uma manifestação cultural da zona rural de Feira de Santana. Alguns Grupos de divulgação Folclórica incluíram, já há algum tempo, em apresentações correográficas, mas apenas com certo didatismo, que por melhor que seja é mero arremedo de uma bata verdadeira.
    Buscando salvar a tradição, o teimoso Asa Filho realizou um evento com uma simulação de uma bata, no seu espaço na Cidade da Cultura, com muito mais fidelidade uma verdadeira Bata de Feijão do que as apresentações coreográficas habituais.
 
ASA FILHO, A CIDADE DA CULTURA E A PELEJA PELA MANUTENÇÃO DE NOSSA HISTÓRIA A TRADIÇÃO
    Em seu release de divulgação promete retratar com a maior fidelidade possível o evento que marca o ritual de separação dos grãos do feijão da vagem após a colheita. Nesse evento, os agricultores se reúnem para bater nas vagens secas com varas, enquanto cantam canções de trabalho, e as mulheres usam peneiras para limpar os grãos. A prática, que ocorre tipicamente em maio e junho, celebra a boa colheita e preserva um modo de vida coletivo.
    No feriado da independência, 7 de setembro, a partir das 14h, tem tradição, memória e cultura popular com os Caceteiros e as Biatadeiras de Tiquaruçu.

 

SERVIÇO:
- Domingo 07/09/2025, às 14h00, acontece a 2ª Bata de Feijão da Cidade da Cultura!
- A entrada é 1 kg de alimento.
 
- O projeto da Bata na Cidade da Cultura foi contemplado nos Editais da Política Nacional Aldir Blanc Bahia e tem apoio financeiro da Prefeitura de Feira de Santana, por meio da Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer via PNAB, direcionada pelo Ministério da Cultura – Governo Federal.
 
* AGREGADO = No verbete significa: que está junto ou anexo; reunido. - Na região = Denominação comum a moradores de fazendas, que trabalhavam como empregados ou esporadicamente, mas que residiam em casas franqueadas pelos fazendeiros. Em virtude de rigor da Justiça do Trabalho em reconhecer vínculos que até não existiam, a maioria dos fazendeiros após conseguir desocupar as casas, mandaram derrubá-las. 
*ADJUTÓRIO =  No verbete significa um auxílio, uma ajuda ou um socorro. Na região e no campo = Se caracteriza nos casos da batas, na formação se grupos de pessoas que se reúne para ajudar gratuitamente, como um mutirão, algumas regiões denominam apenas de “djuntórios”.
* CESSÃO = Os acordos para cessão de área para plantios variavam. Poderia ser para um ou dois plantios, em alguns casos o cessionário ao terminar a colheita já semeavam o capim.

AUTORIA: Viva Feira



CLARA PONPONET LEVOU A POESIA À 1ª FESTA LITERÃRIA DE BAIXA GRANDE

Escritora feirense levou para a FLIBG 2025 seu mais recente lançamento, “Meu (Uni)Verso sobre Tiâ€, com sessão de autógrafos na Tenda da Avenida Dr. Heraldo Alves Miranda.

Publicado em: 01/09/2025 - 23:09:39

    No último sábado (30/08), a jornalista e escritora feirense Clara Pamponet realizou uma sessão de autógrafos do seu mais recente livro, "Meu (Uni)Verso sobre Ti", na 1ª Festa Literária de Baixa Grande (FLIBG). A sessão acontece a partir das 11h30 e, durante o evento, outras obras de Pamponet puderam ser adquiridas pelo público.
    Lançado em abril de 2024, o livro “Meu (Uni)Verso sobre Ti” reúne poemas que falam sobre amor, dor, medos e anseios, além de assuntos do cotidiano, através do olhar do eu-lírico. De acordo com a própria autora, o livro representa um universo de tentativas de se criar um mundo feito para amar. “Ele é a minha representação do amor. Eu espero que esse lançamento toque as pessoas e que deixe seus corações repletos de amor”, afirma a escritora.
    A obra poderá ser adquirida com a autora ou através do site da Editora Mondrongo.
Quem é Clara Pamponet
    Nascida e criada em Feira de Santana, Clara Pamponet, que sempre gostou de ler, escreve desde os 10 anos de idade. Foi esse amor pela escrita que também a fez trocar dois anos do curso de Arquitetura e Urbanismo pelo Jornalismo. Hoje, aos 28, é jornalista há quatro anos e conta com cinco livros publicados: “A Voz da Borboleta” (2020); “Um natal para recordar” (2020); “O acerto da minha vida” (2020); “Amizade à Prova” (2020); e “Pássaro de Fogo” (2022).
    Segundo o romancista Jhonatas Nilson, que também assina um dos comentários presentes na “orelha” do livro “Meu (Uni)Verso sobre Ti”, a autora tem uma escrita que exala profundidade: “Clara nos mostra toda a beleza do seu sentir. Cada página toca a alma e nos faz perceber sua maturidade com as palavras”, conclui. 

SOBRE A FLIBG
    A Festa Literária de Baixa Grande – FLIBG nasce do desejo de celebrar a leitura como ferramenta de transformação, encontro e identidade. 
Organizada por um coletivo de educadores, artistas, leitores e apaixonados pela cultura, a 1ª edição do evento aconteceu entre os dias 28 e 31 de agosto de 2025 e transformou o município de Baixa Grande em um vibrante centro de cultura, literatura, música e emoção.
    A iniciativa foi contemplada no Edital de Apoio às Festas, Feiras e Festivais Literários (nº 01/2024), por meio do Programa Bahia Literária, contando com o apoio do Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria da Educação e da Secretaria de Cultura, via Fundação Pedro Calmon. Além disso, o projeto recebe suporte cultural do Instituto de Radiodifusão Educativa da Bahia (IRDEB), com participação da Rádio Educadora FM e da TVE Bahia.

SERVIÇO
O quê: Clara Pamponet na Festa Literária de Baixa Grande – FLIBG
Quando: Ocorreu em 30 de agosto, às 11h30min
Onde: Avenida Dr. Heraldo Alves Miranda, Baixa Grande/BA
Quanto: O evento teve entrada franca (o Livro tem o valor de: R$ 45,00)
Classificação: Livre 

- Instagram: @aclarapamponet | @hitsdomomentoliterario
- Vendas: https://www.editoramondrongo.com.br/meu-universo-sobre-ti/p
- Linktree: https://linktree.com/autoraclarapamponet

Informações à imprensa
Karol Freitas
(75) 98179-4539
agenciaamuleto@gmail.com

AUTORIA: Release da Agência Amuleto - (75) 98179-4539 -Karol Freitas



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