A mulher, assim como os Negros, Gays, Indígenas e Candomblecistas, há anos vem lutando para obterem respeitabilidade social. A auto desvalorização de algumas mulheres vem somando para os crimes contra elas mesmas. Essa igualdade e poder deturpado vem descaracterizando o trabalho das ONGs, Coletivos, Grupos de Militância e o trabalho árduo de mulheres feministas ou não para dar a mulher o que é dela de direito. A Marginalidade, hipnotiza o Marginal. Uma mulher "Nem Nem" de uma comunidade é atraída pelo Tráfico, primeiro que ostenta bebidas, drogas, festas, o poder ibérico. A mulher fica fascinada pelo homem que exala ostensivamente uma moto, um litro de whisky ou um som pagodeiro no fundo do carro. Mas o que tudo isso representa pra essa mulher afinal? Simples resposta, mostrar as outras que é poderosa, gostosa, deixar claro a sociedade que é livre, que pode ter o mesmo direito que os homens. Usam drogas, adoram dominar as garupas das motocicletas do crime e com uma sensualidade beirando o vulgar tornam-se versões modernas das Evas, Dalilas, Helenas, Cleópatras, tantas outras... O desejo aflorado da liberdade, o poder de ficar com quem quiser, quando quiser, com quantos quiser sem compromisso algum. Que são donas dos seus narizes, e se engravidar? Remédio para matar o feto ou bolsa família na bolsa. Uma reprodução do Psicosócio Familiar. Onde é o limite? Mulheres entendam que a Marginalidade é Machista, não existe Mulher Traficante, e se existir é por pouco tempo. Eternamente perpétua a figura da Mulher do Traficante. A fala de um dos envolvidos do Estupro coletivo mexeu com meu pensamento: - Ela não podia está ali, lá é lugar de Traficante.
Um chefe do Crime abusou, o funcionário forte do crime e um jogador de futebol... todos são objetos de desejo da maioria das mulheres. Não defendo o Estupro, defendo a auto valorização e respeito da Mulher... Se um homem desconhecido ou mal intencionado oferecer uma bebida ou mandar o garçom colocar na mesa que estou, e se por acaso eu aceitar, darei brecha para este indivíduo sentar na minha mesa. O ato de aceitar desperta a liberdade do: Eu posso.
Evitemos para não precisar remediar. O não no final é engolido pelo Sim do início? Vamos refletir!
Fonte: Jean Marques