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Suany Lima
    Suany Lima Carneiro Alves nasceu em Feira Santana em março 1991. Ingressou na Universidade Estadual de Feira de Santana em 2009 no curso de Letras. É formada em Psicologia pela Faculdade Nobre de Feira de Santana e, atualmente, mestranda no Programa de Literatura e Cultura da Universidade Federal da Bahia. Seu interesse por artes a fez frequentar o Centro de Cultura e Artes – CUCA - nos cursos de teatro em Feira de Santana, Dança-Teatro na UFBA e Dança Moderna na FUNCEB. Poeta inédita em livro, pois já publicou em revistas como Caliban com o poema “Em tempos de reclusão: fiz nascer um girassol em tua cintura” e Ser MulherArte “Desmatamento Florestal de um Coração Amiúde”. Realizou uma exposição fotográfica no Congresso UFBA em 2019 chamada “Laboratório de Cartas: Corpo em Movimento”. No mestrado, realiza um projeto de cartas e fotografias no qual inventa uma série de agenciamentos coletivos, modos de pensar o contemporâneo através de afetos sociais, considerando a escrita e a imagem como lugar de constituição de vida. Para tanto, utiliza como gatilho o livro da escritora carioca Marília Garcia intitulado “Um Teste de Resistores”. Suany possui uma página ativa no Instagram onde publica seus escritos, os quais, na maioria das vezes, são atravessados por um endereçamento, uma espécie de destinatário que, segundo a autora, é “o mundo inteiro”. Reside na cidade de Salvador e também professora de Artes, Cultura e Redação.



OBSERVADORA & DEVORADORA DAS COISAS MIÚDAS

nouvelle vague do Agreste


Publicado em: 10/06/2020 - 20:06:46


 

o cinema é a verdade

 

vinte e quatro vezes por segundo disse godard.

poderia fazer um “Festival de Filmes do Sertão”

<<uma novelle vague edição Agreste>>

 

sobre todas as verdadeiras trilhões

de vezes por milésimos em que os cães não domesticados

que conduzem tua visão

[esses dois jenipapos absolutos]

 profanaram minha pele as dezessete                      e vinte

arrancando feras devassas e obscenas

meditando minhas vísceras –  embriagadas de absurdo.

 

– para-se de funcionar no nível dos mares, grudada à tua fundura.

 

-------------diálogos com hilda hils, caetano velosot e godard

 



Fonte:







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