Cantora, natural de Feira de Santana, nascida sob o signo de câncer, em 23 de junho de 1983, afirma sua preferência pelo pop rock, mas em sua carreira já foi crooner da Banda "Fivela de Ouro" (Forró), "Clube da Luluzinha" e "Cheiro Mole" (ambas pagode) e atualmente trabalha na "Bom Balanço" (axé), o que testemunha a versatilidade da cantora. Kelly começou sua carreira contra a vontade de sua família, por isso mesmo, costumava fugir de casa para cantar desde os 14 anos de idade, até firmar-se como Cantora da "Fivela de Ouro", nesta ocasião, já com 17 anos, teve um problema de saúde e, segundo os médicos não voltaria a cantar, o que para a artista que era impulsionada para o canto de forma espontânea e apaixonada era o caos.
Como os médicos nem sempre acertam, após o tratamento a que foi submetida, percebeu que sua voz havia mudado de timbre, e como uma Fenix, que renasce das cinzas, voltou a cantar com sua voz mais grave outros estilos musicais, como o pagode e o axé. O fato de ter recuperado sua capacidade de cantar, a faz se sentir uma pessoa vitoriosa e isto impulsiona seu trabalho que vem sendo muito bem recebido pelo mundo musical tanto que já participa da terceira banda desde que teve problemas de saúde.
Entre seus ídolos figuram, Ivete Sangalo e Maria Rita, o que demonstra que uma cantora eclética também tem um gosto bastante eclético. Kelly Ventura, já gravou um Cd acústico e tem dois DVDs, um com a Banda "Fivela de Ouro" e o outro com o "Clube da Luluzinha", pretendendo neste momento seguir seu trabalho com a Banda "Bom Balanço" e impulsionar seu trabalho no estilo pop-rock com a Banda "Seleta". Sua música predileta é: "As Rosas Não Falam" do imortal Cartola, um inequívoco testemunho de bom gosta da artista. Afirma sempre e de forma taxativa que "o importante é viver" e se considera uma "cantora, alegre e livre", o que é um fato, e isto podemos constatar na alegria que Kelly Ventura transmite no palco, demonstrando claramente, que realmente é uma pessoa alegre e de bem com a vida, com o sonho de quem pretende se realizar naquilo que gosta de fazer de verdade, que sem dúvida é a sua música, o seu canto.
Considerando a alegria e a força interior desta cantora fenix, que reagiu à adversidade para continuar cantando, nos dá a certeza que o novo trabalho com pop-rock que ela pretende firmar no mercado, vai dar certíssimo, é só esperar e acompanhar para constatar.
(Viva Feira 2010)