Expedito Francisco Rocha, nascido em Serrinha em 22 de março de 1952, sob signo de áries, radicou-se em Feira de Santana desde 1966, ou seja, convive com a música feirense há 44 anos, e se projetou como crooner no conjunto "Os Leopardos" na época áurea do estilo "ie, ie, ie" e das bandas de baile, razão pela qual hoje é conhecido pelo público como "DITO LEOPARDO". Iniciou sua carreira no final de 1969, início de 1970, na Banda "Os Leopardos", na qual permaneceu durante um período de três anos, em seguida foi fazer um curso para técnico agrícola em Aracajú, mas por saudades de carreira musical e de Feira de Santana, voltou imediatamente sem concluir o curso que se propôs fazer.
Na volta foi chamado para o conjunto "Isaraelstones", banda liderada pelo conhecido e tradicional músico feirense Israel Exalto, com quem conviveu um ano, também na função de crooner da banda. Posteriormente foi convidado para uma orquestra de baile feirense, muito em moda na região, denominada "Bispão", na qual ficou por quase um ano teve oportunidade de viajar cantando por todo interior da Bahia. Se apaixonou e, se casou, a nova vida exigia do artista uma segurança maior para família, assim, abandonou temporariamente a música, e foi ser piloto de provas da "Pneus Tropical", onde permaneceu durante quatro anos. Saindo da Pneus Tropical passou a ser representante de laboratórios pelo interior da Bahia durante um ano. Tendo adquirido habilidades para vendas experimentou muitos ramos, afinal seu casamento lhe presenteou com três filhos, Milena, Monalisa e Técio Leur (Tecinho vocalista da Banda Capim Molhado), lhe impondo a necessidade de ter uma vida estável. Há catorze anos atrás, separou-se de sua família, e passou a produzir "carne do sol", como meio de sobrevivência e, a música que permaneceu latente durante todo este período voltou a fazer parte de sua vida, passando a usar um aparelho de videokê para se apresentar em eventos, já que formar uma banda iria lhe impor um custo que não poderia arcar.
Hoje já plenamente reintegrado no meio musical feirense, passou a fazer eventos com bandas, as quais lhe convida para eventos. Seus ídolos, são Elvis Presley, Fred Mercury, Paulo Diniz, Bee Gees, Michael Jackson e muitos outros. Sempre teve uma veia romântica forte influenciada por Luís Miguel, e ainda faz este estilo sempre que tem oportunidade. Em 2005 gravou um CD experimental com música de outros autores, mas em uma produção amadora, em face da falta de recursos e pela necessidade imperativa de registrar sua voz para seu público. Atualmente pretende lançar um CD e um DVD nos próximos dias, com um registro definitivo de seu trabalho e, a bem da verdade, talvez o reinício de uma nova fase madura e completa para o artista amadurecido e versátil que sempre demonstrou ser.
(Viva Feira - 2010)