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Raymundo Luiz Lopes
Nasceu em Salvador/Ba. Graduação - Licenciado em Pedagogia pela UFBA. Pós-graduação na área de Educação (UFBA). Ex-professor do ensino de 1º e 2º Graus em escolas em Salvador. Professor Titular do Departamento de Educação da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e um dos fundadores da universidade. Criador e Editor da revista Sitientibus (www.uefs.br/sitientibus). Coordenador do Programa Interuniversitário para Distribuição do Livro (PIDL). Membro da Academia Feirense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana. Editou quatro números da revista desse instituto, quando Diretor de Publicações. Vice-Presidente da Fundação Carlo Barbosa. Membro Titular de Literatura no Conselho Municipal de Cultura. Rotariano pelo ROTARY CLUB NOVO HORIZONTE. Comendador - Comenda Escritor Godofredo Filho pela Câmara Municipal de Feira de Santana. Ex-professor de flauta doce do Seminário de Música de Feira de Santana, tendo sido, também, Secretário da diretoria. Tem formação e vivências em Terapias Holísticas, sendo professor de TAI CHI CHUAN. Professor da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), desenvolvendo vivências na oficina - Tai Chi Chuan/Caminho para a Construção do Equilíbrio. Poeta, contista, ensaísta, tem vários trabalhos publicados em jornais, revistas e na internet. Participou da Antologia Poética, Pacto de Gerações, Salvador/1976. Lançou o conto Gambiarras para o Natal e, em 2002, o livro de poesias - Velas de Arribação. Haicaísta, tem uma centena de Haicais publicados em livros, jornais, revistas e em sites. Organizador do livro A Magia do Silêncio de José Maria Nunes Marques.

 



HAICAIS
 
 

 Melodiosa, a chuva

 

vai embalando os arvoredos –

 

outono sereno    

 

 

 

 

 

 

 

 

Irradiando o céu

 

o flamejante flamboyant -

 

escarlates lágrimas  

 

 

 

 

 

 

 Natal

Nessa santa noite


as poucas lembranças Dele - 

o banquete é farto 

 

 

 

 

Momentos a sós

no quintal daquela casa -

meu pé de araçá.

 

 

 

 

 

 

Luzes de Natal

nas promessas do comércio -

Jesus na vitrine!

 

 

 

 

 

 

 

Efêmero tom

no intervalo do tempo. 

Céu de outono.

 

 

 

 

 

 

 

 

Olhando o sol

a lua de verão ri.

Amor ano-luz.

 

 

 

 

Duas capivaras

saindo d´água não vêem


o vil engenho.

 

 

 

 






O QUE HOUVE COM A REVISTA SITIENTIBUS?

Nesta postagem o Professor Raymundo Luiz Lopes reproduz o uma Matéria publicada no Jornal Folha do Norte que reclama a suspensão da publicação da Revista Universitária, cultural e científica Sitientibus, sem nenhuma justificativa plausível.
Publicado em: 02/01/2018 - 19:01:08


    O desaparecimento da revista Sitientibus - primeiro periódico da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) criada em 1982, através de projeto do professor Raymundo Luiz Lopes e desde 2011 sem circular, tem suscitado questionamentos. Seu idealizador, Raymundo Lopes, diz ter sido informado, extra-oficialmente, que o acervo, quase em sua totalidade, teria sido destruído, sem qualquer critério, não tendo passado por uma avaliação e observa que, mesmo estando aposentado, poderiam ter sido  consultado sobre toda aquela documentação.
    Conforme diz, o acervo incluía o PIDL, pastas de correspondências - recebidas/envia - das -, de cada uma das IES, mapas de vendas, notas de compras e fiscais, relatórios, atas, pareceres das comissões, fichas de avaliação, portarias, ofícios, e-mails, CIs, fax, telegramas, além de documentos pessoais de suas atividades no Departamento  de Educação e na UATI, capas das edições, cartazes, projeto inicial da revista, cópias de fotos/matérias de jornais, layout  diversos,  banner,  relação  de  instituições,  de  órgãos  de  imprensa,  de  professores/pesquisadores para intercâmbio/divulgação com Sitientibus, relação dos setores da Uefs e respectivos responsáveis, a partir de 1981. Acrescenta que “semelhante desastre aconteceu com o acervo do Programa Interuniversitário de Distribuição do Livro, que implantei em 1985. Não há nenhuma comunicação oficial a respeito desses sinistros” afirma.
    Ressalta o professor Raymundo Lopes que falou com o ex-reitor José Barreto de Santana, que “demonstrou desconhecimento do fatídico evento. Contudo, deu a entender que, sendo historiador, não podia concordar com a destruição do acervo”. Posteriormente esteve com o reitor, Evandro Nascimento Silva, e  “por duas vezes, convocados para o nosso encontro na reitoria, o coordenador da livraria, Murilo Campos e o diretor da editora, professor Eraldo Medeiros Neto, que não compareceram e disseram ao reitor que não poderiam ir, pois estavam ocupados. Procurei o senhor diretor que não me atendeu satisfatoriamente, perguntando-me laconicamente para que eu queria relatórios e pastas disso e daquilo. Visitando a livraria, busquei conversar com o coordenador que, também, não me recebeu bem o que me deixou perplexo”, garante.
    O  professor  Raymundo  Luiz  Lopes  lamenta  ainda  o  desaparecimento  de  uma  placa que registra a inauguração de um anexo no sexto módulo para abrigar o programa de livros e a revista Sitientibus. “Sem retorno as minhas indagações, entrei na ouvidoria do Estado e relatei o problema. A resposta, meses depois, do setor responsável pelo patrimônio é desalentadora, pois demonstra desconhecimento sobre o desaparecimento daquele marco e suas razões. Diante de tantos fatos deprimentes, espero contribuir para que não ocorram mais atentados contra o patrimônio da nossa estimada Uefs” conclui.


Fonte: FOLHA DO NORTE - Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 27 de outubro de 2017







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