Nasceu em Salvador/Ba. Graduação - Licenciado em Pedagogia pela UFBA. Pós-graduação na área de Educação (UFBA). Ex-professor do ensino de 1º e 2º Graus em escolas em Salvador. Professor Titular do Departamento de Educação da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) e um dos fundadores da universidade. Criador e Editor da revista Sitientibus (www.uefs.br/sitientibus). Coordenador do Programa Interuniversitário para Distribuição do Livro (PIDL). Membro da Academia Feirense de Letras e do Instituto Histórico e Geográfico de Feira de Santana. Editou quatro números da revista desse instituto, quando Diretor de Publicações. Vice-Presidente da Fundação Carlo Barbosa. Membro Titular de Literatura no Conselho Municipal de Cultura. Rotariano pelo ROTARY CLUB NOVO HORIZONTE. Comendador - Comenda Escritor Godofredo Filho pela Câmara Municipal de Feira de Santana. Ex-professor de flauta doce do Seminário de Música de Feira de Santana, tendo sido, também, Secretário da diretoria. Tem formação e vivências em Terapias Holísticas, sendo professor de TAI CHICHUAN. Professor da Universidade Aberta à Terceira Idade (UATI), desenvolvendo vivências na oficina - Tai Chi Chuan/Caminho para a Construção do Equilíbrio. Poeta, contista, ensaísta, tem vários trabalhos publicados em jornais, revistas e na internet. Participou da Antologia Poética,Pacto de Gerações, Salvador/1976. Lançou o conto Gambiarras para o Natal e, em 2002, o livro de poesias -Velas de Arribação. Haicaísta, tem uma centena de Haicais publicados em livros, jornais, revistas e em sites. Organizador do livroA Magia do Silêncio de José Maria Nunes Marques.
HAICAIS
Melodiosa, a chuva
vai embalando os arvoredos –
outono sereno
Irradiando o céu
o flamejante flamboyant -
escarlates lágrimas
Natal
Nessa santa noite
as poucas lembranças Dele -
o banquete é farto
Momentos a sós
no quintal daquela casa -
meu pé de araçá.
Luzes de Natal
nas promessas do comércio -
Jesus na vitrine!
Efêmero tom
no intervalo do tempo.
Céu de outono.
Olhando o sol
a lua de verão ri.
Amor ano-luz.
Duas capivaras
saindo d´água não vêem
o vil engenho.
O QUE HOUVE COM A REVISTA SITIENTIBUS?
Nesta postagem o Professor Raymundo Luiz Lopes reproduz o uma Matéria publicada no Jornal Folha do Norte que reclama a suspensão da publicação da Revista Universitária, cultural e científica Sitientibus, sem nenhuma justificativa plausível.
Publicado em: 02/01/2018 - 19:01:08
O desaparecimento da revista Sitientibus - primeiro periódico da Universidade Estadual de Feira de Santana (UEFS) criada em 1982, através de projeto do professor Raymundo Luiz Lopes e desde 2011 sem circular, tem suscitado questionamentos. Seu idealizador, Raymundo Lopes, diz ter sido informado, extra-oficialmente, que o acervo, quase em sua totalidade, teria sido destruído, sem qualquer critério, não tendo passado por uma avaliação e observa que, mesmo estando aposentado, poderiam ter sido consultado sobre toda aquela documentação.
Conforme diz, o acervo incluía o PIDL, pastas de correspondências - recebidas/envia - das -, de cada uma das IES, mapas de vendas, notas de compras e fiscais, relatórios, atas, pareceres das comissões, fichas de avaliação, portarias, ofícios, e-mails, CIs, fax, telegramas, além de documentos pessoais de suas atividades no Departamento de Educação e na UATI, capas das edições, cartazes, projeto inicial da revista, cópias de fotos/matérias de jornais, layout diversos, banner, relação de instituições, de órgãos de imprensa, de professores/pesquisadores para intercâmbio/divulgação com Sitientibus, relação dos setores da Uefs e respectivos responsáveis, a partir de 1981. Acrescenta que “semelhante desastre aconteceu com o acervo do Programa Interuniversitário de Distribuição do Livro, que implantei em 1985. Não há nenhuma comunicação oficial a respeito desses sinistros” afirma.
Ressalta o professor Raymundo Lopes que falou com o ex-reitor José Barreto de Santana, que “demonstrou desconhecimento do fatídico evento. Contudo, deu a entender que, sendo historiador, não podia concordar com a destruição do acervo”. Posteriormente esteve com o reitor, Evandro Nascimento Silva, e “por duas vezes, convocados para o nosso encontro na reitoria, o coordenador da livraria, Murilo Campos e o diretor da editora, professor Eraldo Medeiros Neto, que não compareceram e disseram ao reitor que não poderiam ir, pois estavam ocupados. Procurei o senhor diretor que não me atendeu satisfatoriamente, perguntando-me laconicamente para que eu queria relatórios e pastas disso e daquilo. Visitando a livraria, busquei conversar com o coordenador que, também, não me recebeu bem o que me deixou perplexo”, garante.
O professor Raymundo Luiz Lopes lamenta ainda o desaparecimento de uma placa que registra a inauguração de um anexo no sexto módulo para abrigar o programa de livros e a revista Sitientibus. “Sem retorno as minhas indagações, entrei na ouvidoria do Estado e relatei o problema. A resposta, meses depois, do setor responsável pelo patrimônio é desalentadora, pois demonstra desconhecimento sobre o desaparecimento daquele marco e suas razões. Diante de tantos fatos deprimentes, espero contribuir para que não ocorram mais atentados contra o patrimônio da nossa estimada Uefs” conclui.
Fonte: FOLHA DO NORTE - Feira de Santana-Ba, sexta-feira, 27 de outubro de 2017