José Francisco Brandão de Freitas, é feirense, nascido em 02/10/1951, no antigo "ABC" (hoje Avenida Sampaio). Morou maior parte de sua vida em Feira de Santana, entre a Rua Direita (hoje Rua Conselheiro Franco), e a Rua da Aurora (hoje Desembargador Felinto Bastos), até os 20 (vinte) anos, quando foi morar no Rio de Janeiro. Estudou e se formou em Turismo, especializou-se em administração hoteleira, fez vários cursos de línguas, e por fim formou-se em Direito pela Faculdade Estácio de Sá, trabalhou em várias redes hoteleiras nacionais e internacionais, e após aposentar-se voltou para sua cidade natal onde lançou dois livros: "Reminiscências de Feira de Santana" (2013), e "Eme Portugual – O Mito Social Feirense" (2014), cuidando assim da recuperação da memória de Feira de Santana. Atualmente escrevendo as memórias de Cid. Daltro.
SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA
PRÉ-MICARETA, FEIRENSES E FEIRANTES
Antenado com o que acontece em Feira e no Mundo, o colunista lamenta os cuidados com sua terra natal
Publicado em: 24/04/2015 - 02:04:07
Odeth Carvalho, Brandão, Heloisa Raso e Rodrigo
PRÉ-MICARETA
Considerando o segundo carnaval da Bahia, o micareta feirense sempre foi realizado depois da páscoa e teve seu apogeu, na época que existiam os clubes sociais e nos mesmos dias do carnaval, ou seja, de sábado à 3° feira e observava-se os feriados de 21 de abril ou 1 de maio, para marcar a data, estendendo-se para 5 dias de folia.
Após décadas de sucesso, mudaram os dias para 5° feira até domingo.
Com o crescimento populacional transferiram a folia do Centro da cidade para a Avenida Presidente Dutra, batizada de “Circuito da Folia Maneca Ferreira”, com camarotes e suas atrações, recheados de convidados selecionados, proporcionando mordomias gastronômicas.
Os famosos “Gritos do Micareta”, foram substituídos pelos “pré-micaretescos”, dentre os quais, a eleição da rainha e princesas escolhidas por um juri, que num grupo de beldades, selecionou as eleitas no Centro Cultural Amelio Amorim.
Nessa mesma noite, no bar Resenharia Cervaja e Prosa, o jornalista Reginaldo Tracajá, recebia convidados dentre músicos, jornalistas e intelectuais, para escolher o rei e a rainha do Bloco Tracajá.
A tradicional feijoada do Laranjeira fez o sucesso esperado, prestigiada por amigos conhecidos e um grupo do “Socialites Soteropolitanos”.
A feijoada estava deliciosa e farta, além das bebidas, à vontade. Ao me aproximar do bufet, escutei o comentário que a deliciosa feijoada foi preparada pelo restaurante Kilograma.
No domingo, além do Feijão Chick e outras feijoadas, comparecemos a churrascos, em residências de amigos, que se animavam para o Esquenta da Rua São Domingos.
O baile das atrizes, aconteceu na 2° feira no BNB Clube, organizado por Ruy Barcellos, que convidou alegres foliões para animar a noitada, com premiações e apresentação da Rainha das Atrizes 2015.
E a folia continuará até domingo.
Feliz micareta foliões. Brinquem com moderação e paz.
ALEXANDRE MURY
Dia 28 de abril, o artista plástico Alexandre Mury, inaugura a exposição “Fricções Históricas”, no Centro Cultural Sesc – Glória em Vitória (ES).
Serão 42 trabalhos “auto-retratos”, que criam uma releitura pessoal de diferentes obras primas da arte. A curadoria é de Vanda Klabin.
Em Salvador Alexandre Mury inaugura dia 07 de maio na Roberto Alban Galeria, a exposição “O Caçador na Floresta dos Signos”, com a curadoria de Roberto Conderu.
Nesta exposição, Alexandre Mury, fará uma performance, relacionando os apóstolos da Santa Ceia (Leonardo da Vinci), com os signos e os orixás.
Alexandre Mury é famoso pelas releituras e tem obras no acervo de Chateaubriand, no Museu de Arte Moderna, no Rio de Janeiro.
Vale a pena visitar.
EDITH PIAF
Em Paris, a Biblioteca Nacional François Mitterand, inaugurou dia 14 p.p, uma exposição sobre a vida da cantora, Edith Piaf, que completaria 100 anos se estivesse viva, e imortalizada pelas interpretações que deu as músicas: La Vie en Rose; Hymne à L´amour; Non, Je ne Regrette Rien; Autumn Leaves, entre outras.
A amostra marca a trajetória da maior cantora francesa, desde a infância até o sucesso e a morte prematura. Numa sala pequena e fechada, os visitantes encontrará um karaokê, e podem ouvir as principais canções de “La môme Piaf”. A nossa diva, Bibi Ferreira, considerada pelos críticos, como a Piaf brasileira, interpretou nos palcos brasileiros, a diva francesa com qualidade impressionante.
Lembro como hoje, quando assisti, no antigo Teatro Ginástico Português, na Avenida Graça Aranha, no Castelo, no Rio de Janeiro a divina Bibi Ferreira, interpretando Piaf, cujo programa do show guardo até hoje.
LIVROS DOADOS
Este colunista doou, através da Sra. Eliana Carvalho, exemplares dos livros de minha autoria “Reminiscências de Feira de Santana” e “Eme Portugal, o mito Social Feirense”, para a comissão dos festejos de Senhora Sant´anna, para que a comissão venda em quermesses ou bingos, com renda para a festa da padroeira.
Exemplares também foram deixados com a Sra. Eliana, para ser entregue a Sra. Denise Caribé, que administra uma creche.
ELZA SOARES
No Teatro Net Rio, a cantora Elza Soares, apresentou-se num show homenageando Lupicínio Rodrigues, falecido em 1974, cujo centenário é comemorado neste ano. No repertório, o primeiro sucesso de Elza (Se Acaso Você Chegasse), de autoria do homenageado.
O espetáculo é de nostalgia e alegria, com o cenário todo decorado com rosas espalhadas pelo palco e uma foto do Lupicínio.
No show, Elza fala do início da carreira, quando cantava em bares e conheceu Lupicínio, que a convidou para um show em Porto Alegre, daí estourando para o sucesso.
FEIRENSES E FEIRANTES
Amigos e conterrâneos que visitam a cidade esporadicamente e que moraram por aqui décadas atrás, não reconhecem a cidade de outrora, isto é, organizada e estruturada: Ficam decepcionados com a atualidade do centro da cidade, com barracas espalhadas por todos os lados e o comércio ambulante que afronta os lojistas que pagam impostos. Ao longo da Avenida Senhor dos Passos, o espaço está estreitíssimo para locomoção dos pedestres, devido as barracas do lado direito e estacionamento de motos do lado esquerdo, sem falar nos carretos de mãos trafegando na passagem dos pedestres.
A feira livre que era na praça, transferiu-se e fixou-se para a Rua Marechal Deodoro, idem ao longo da Sales Barbosa.
Os feirantes acham-se donos da cidade, das ruas e de qualquer espaço público, que lhes convier, pois sabem que não serão importunados pela fiscalização (se é que existe), pela polícia e por ninguém.
No sábado pela manhã, na Avenida Senhor dos Passos, com a calçada esburacada, tropecei caindo no asfalto e o resultado, mão esquerda imobilizada por duas semanas. Reclamar com quem, a quem e onde? P que nos resta é comentar com os amigos da mídia, e com pessoas que conhecem a realidade de como está as ruas da cidade.
E parafraseando Chico Buarque:”Quem Te Viu e Quem Te Vê”, Feira de Santana.
GRACE JONES - “O MUSICAL DA MINHA VIDA”
Em Londres, a BBC Filmes em parceria com o Fundo de Cinema Nacional do Reino Unido e a Iris Film Board, anunciou a produção de um documentário sobre a vida pública e privada da atriz, cantora e modelo jamaicana, Grace Jones.
Filha de um pastor pentecostal e de uma costureira, passará pelos 66 anos de Grace, visto desde o seu primeiro contrato musical em 1977, quando emplacou com “Slave To The Rhythm” e Pull Up Tho The Bumper”, no total de 20 álbuns lançados até 2008.
Com sua voz poderosa e um visual andrógino, conquistou a moda e caiu no gosto de Yves Saint Laurent e Kenzo Takada, que foram os responsáveis por mostrar ao mundo que a alta costura não é sinônimo de etiqueta de altos cifrões.
O documentário abordará os romances com os atores: Dolph Lundgren e Suen – Ole Thorsen, o guarda costas Atila Altaunbay, o cantor francês Jean – Paul Goude e Ivor Guest, o 4° Visconde Wimborne, do Reino Unido.
Como atriz, sua atuação no filme de James Bond, “A View to a Kill”, (007, na Mira dos Assassinos), com Roger Moore.
Quando Grace Jones casou-se com Atila Altaunbay, um guarda costas, argelino, hospedou-se no Caesar Park de Ipanema, onde passou a lua de mel. Consegui vê-la de perto no check-out, e ouvi um “Thank you”.