Agenor Rodrigues Silva, é natural da cidade de Jacobina, nascido em 30-09-1949, sob o signo de libra, em 1974 mudou-se para Feira de Santana, onde poderia aprofundar os seus estudos e aperfeiçoar-se, uma vez que desde a 4ª série ginasial, em 1967 já demonstrava seu talento de escritor. Sonhador como devem ser todos os criadores, Rodrigues Silva não foge a regra e, na sua busca pelo conhecimento tornou-se recentemente Radialista, tendo feito o curso de preparação para adquirir as técnicas necessárias para o desempenho deste ofício. É professor, além de pesquisador, em filologia e onomástica, sendo nestas duas áreas considerado uma das maiores autoridades local.
Detentor de Licenciatura Plena em Letras com extensão na língua francesa, Rodrigues Silva tem três trabalhos publicados, que são: "Sistematização da Antroponímia"; "Relances à Vida"(Crônicas e Contos) e "Meus recados em versos". Apreciador das artes de um modo geral, Rodrigues Silva, que não cultua ídolos, declara admiração e influência de grandes personalidade intelectuais brasileira, como: Castro Alves, Ruy Barbosa, Gonçalves Dias, Cecília Meireles, Carlos Drumond de Andrade. Na ciência e comportamento humano destaca sempre o nome de "Augusto Curi", na filologia, "Silveira Bueno" e na política se declara admirador "Lula - Luis Inácio da Silva". Como admirador das artes, Rodrigues Silva tem preferência em todas as ramificações culturais e, por isso mesmo, afirma que suas canções prediletas são: "Manhã de Setembro" popularizada pela Cantora "Vanusa" e "As Baleias" popularizada por "Roberto Carlos", seu poema predileto é "I Juca Pirama" de "Antônio Gonçalves Dias" e, que seu livro predileto é: "Para um novo amanhecer", do escritor e psicólogo, "Antônio de Andrade".
Professor Rodrigues, já arrebatou uma menção honrosa em crônica na Sociedade de Estudos e Pesquisas Literárias do Rio de Janeiro, é membro da Academia de Letras e Artes de Feira de Santana e, um dos seus sonhos é, pelo menos, publicar uma parte de sua obra. Afirma sempre que "o mais importante não é viver muito, mas viver bem", mas diante de todos os seus projetos, Rodrigues Silva terá que viver muito, pois pretende e tem procurado meios para realizar "a sistematização da onomástica no Brasil" (Estudo ainda não sistematizado em nosso país), que talvez seja o seu maior sonho, pretende ainda, disputar um cargo político eletivo e, publicar parte de sua obra, que ao que se sabe é bastante extensa, e ademais, ele mesmo declara que é "uma pessoa que não desiste de seus ideais", ou seja, o professor Rodrigues Silva terá que viver bem e muito, para continuar os seus projetos e oferecer as gerações futuras, além de sua obra autoral, a sistematização onomástica que não temos em nossa língua.
(Viva Feira - 2010)
Além da grande dedicação do Professor Rodrigues Silva, enquanto pesquisador, estudioso e teórico da gramatica, destacando-se como um perfeccionista tanto na filologia como na onomástica, expressa-se como poeta, contista e cronista desde muito cedo, por isso mesmo, já publicou alguns livros de criações literárias que atualmente se encontram com as edições esgotadas.
Registramos duas publicações da lavra do Prof. Rodrigues Silva dentre os diversos trabalhos do literata radicado em Feira de Santana, sendo um de poemas e o outro de crônicas e contos..
PENSANDO E CONCLUINDO
2ª CARTA ABERTA Á ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS:
Da Série "Linguagem Onomástica" publicado no blog "Em verdade vos digo" no dia 08 de dezembro de 2015
Publicado em: 09/12/2015 - 03:12:16
SÉRIE "LINGUAGEM E ONOMÁSTICA"
2ª CARTA ABERTA Á ACADEMIA BRASILEIRA DE LETRAS:
OS DIVERSOS ERROS DO ATUAL SISTEMA ORTOGRÁFICO:
Conforme afirmei na primeira CARTA ABERTA, este sistema ortográfico é o pior de todos, desde 1.931, em Brasil (A Reforma de 1.911 valeu apenas para Portugal).
1. A justificativa do Decreto Nº 54 já começa erroneamente, citando a "unificação da Ortografia da Língua Portuguesa nos sete países lusófonos (sic)". Não se pode unificar o quê é diferente: a pronunciação das palavras, representada pelas letras e sinais diacríticos...
2. O testo da FOLHA DE SÃO PAULO, quê divulgou o assunto, diz: "Mas, apesar das mudanças ortográficas, serão conservadas as pronúncias (sic) típicas de cada país". Esta assertiva é uma contradição àquilo quê espliquei na Primeira Carta Aberta: "Se se pronuncia /fáctu/, não se pode escrever "fato".
3. Acaba o emprego do TREMA. Este é um dos maiores absurdos deste sistema ortográfico. A finalidade dos sinais diacríticos é indicar a pronunciação, dispensando, ao mássimo, a obrigatoriedade de consultá-la nos dicionários e nas gramáticas. Assim, o trema na Língua Portuguesa é INDISPENSÁVEL, assim como o é no Espanhol, no Francês, no Alemão e noutras Linguas. Se escrevo "linguiça" não tenho a pronunciação /lingwisa/, mas /lingisa/.
4. Acaba, praticamente, os sinais diferenciais, obrigando, constantemente, o falante da Língua Portuguesa a consultar o dicionário para saber a pronunciação. Ora, nosso povo é pouco dado ao manuseio de dicionários e de gramáticas. Então, com freqüência, erros de pronunciação são cometidos.
5. Determina quê, nos trechos e nos períodos, empregue-se o HIFEM, não o TRAVESSÃO. ERRO PRIMÁRIO: Se escrevo "Estrada Rio-São Paulo", "Rio-São Paulo" fica como um nome composto, não uma indicação de trecho. Assim também "período 1.940-1.950" fica como uma numeração. Freqüentemente vê-se escrito: "Feira de Santana-BA". Erro gravíssimo". Correção: "Feira de Santa Ana / Baía", ou "(....) Santa Ana -- Baía".
Observação: Deve-se escrever "HIFEM", pois esta é a verdadeira pronunciação portuguesa. A grafia oficial -- "hifen" -- é uma mistura de Latim e de Português (grafia híbrida).
Quanto mais ezata a Língua Escrita, mais facilidade dará á interpretação da mensagem, evitando dúvidas e perda de tempo.
6. Outro grande absurdo: Introduz em nossa Língua as letras alienígenas K (capa), W (vê duplo) e Y (hipsilo). Não necessitamos, de forma alguma, de tais letras. No sistema fonêmico, o K (capa) substituirá o C seguido de A, O e U, mas no sistema atual ele não deve ser usado.
Esta prática incentiva as pessoas a aumentarem o emprego indiscriminado de tais letras, independentemente da Etimologia, nos antropônimos, problema gravíssimo em nosso país, o qual ainda não foi percebido pelos distintos senhores acadêmicos, os quais, neste ponto, se igualam a qualquer pessoa encontrada nas ruas. Isto é uma calamidade!!
7. Permite empregarmos consoantes sem apoio no fim das palavras, como o B em "Jacob", emprego totalmente absurdo. O mesmo caso é o D em "David". Ora, a função da escrita é representar a pronunciação. Se não pronunciamos o B e o D em tais casos, para que escrevê-los?? É um completo contra-senso!!
Nossa sociedade é indiferente ás questões de gramática; é relaxada, mesmo. Com tal tipo de erro num sistema ortográfioco, a situação PIORA sensivelmente!
8. Elimina o HIFEM em alguns casos e o introduz em outros. O hifem é um dos maiores problemas deste sistema ortográfico. Não eziste necessidade de mudar quase nada neste item de nossa Grafia. O critério de empregar o HIFEM quando as letras são iguais e não empregá-lo quando elas são diferentes não tem cabimento.
9. Elimina o acento agudo nas terminações -ÉIA e -ÓIA. A esplicação das gramáticas para este caso é errônea: Os ditongos não são "ÉI" e "ÓI", mas "IA". Observe-se a pronunciação: "ji-bó-ia", não "ji-bói-a". Desafio quem me provar o contrário. Toda gramática que consultei até hoje traz este erro.
Também os dicionários, ao dividirem as sílabas, contêm o mesmo erro. Assim, diz-se "co-rre-ia" (Os RR devem ficar na mesma sílaba, pois são um digrama, assim como os SS: ca-rro, ge-sso. Este é um erro primário contra a Fonética!!!).
10. Quanto aos nomes próprios, repito: Conservou APENAS AQUILO QUE NUNCA DEVERIA TER EZISTIDO: o H do topônimo BAÍA, uma vergonha para a grafia brasilesa!! A regra correta, apresentada no Artigo 39 das Instruções de 1.943, foi esquecida, imperando justamente sua eceção, QUE NÃO TEM NENHUMA JUSTIFICATIVA, porquê em toda Língua do Mundo os nomes próprios seguem as mesmas regras ortográficas dos nomes comuns, desde o Sânscrito até as Línguas mais modernas.
11. No item "Iniciais Maiúsculas" , também faculta o emprego em itens diversos, uma verdadeira "manifestação de preguiça": Se escrevo "rua rio Amazonas", cometo um erro de Subtoponímia, porquê a espressão subtoponímica é "Rua Rio Amazonas". O vocábulo que indica o tipo de via pública é inseparável do vocábulo que a distingue de outras vias públicas.
Para meu objetivo, estes ezemplos são suficientes.
REPITO: Quanto mais a escrita retirar dúvidas de pronunciação, melhor para todos. Não se pode admitir mais a GRAFIA ETIMOLÓGICA. nos tempos do Racionalismo. Deve-se empregar a GRAFIA FONÊMICA. Basta de complicações, como no Inglês e no Francês!! No entanto, nossa grafia chega aos absurdos da Lingua Inglesa no empego do X, mas o atual sistema nada mudou deste absurdo.
Diversas outras falhas apresentadas pelos filólogos Silveira Bueno e Luís Sacconi continuam em nosso sistema ortogrráfico, como "corcel", "xucro", "giz", "Gibraltar", "Sergipe". Nossa grafia adotou muito o emprego do G, á semelhança da Língua Francesa, como também emprega abusivamente o Ç, em palavras de origem tupi e em palavras de origem árabe. Quanto menos se usar o Ç, melhor.
Espero, pois, que em 2.016, este malfadado sistema ortográfico CAIA, ao invés de ser consolidado definitivamente.
Prof. RODRIGUES SILVA:
* GRAMÁTICO RACIONALISTA * FILÓLOGO * ONOMÁSTICO * LITERATO * PESQUISADOR.
Feira de Santa Ana -- Baía, terça-feira, 08 de Dezembro de 2.015.