Júlio Rodrigues Filho, é natural da cidade de Caicó, nascido no ano de 1932 no Estado do Rio Grande do Norte. Mudou-se para Feira de Santana há mais ou menos cinqüenta anos, e aqui criou sua família e trabalhou até se aposentar na Justiça do Trabalho. Apesar de aposentado, continua frequentando o Forum da Justiça do Trabalho, onde fez muitos amigos e onde é muito querido. Ficou conhecido publicamente e principalmente no seu local de trabalho como "Seu Júlio", sempre divulgando músicas do cancioneiro popular brasileiro, folhetos, poemas e livros de artistas do povo. É um incentivador e estimulador cultural, procura sempre difundir os trabalhos de origem regionais e nordestinas.
Indivíduo de bom caráter, solidário e amigo de todos, Seu Júlio goza de popularidade em todos os lugares que frequenta, está sempre de bom humor e leva alegria por onde passa, tem sempre um bom causo para contar e, uma lição para tirar de cada um deles, sempre procurando estimular o otimismo nas pessoas.
Seu Júlio, atualmente incorporou-se a comunidade de poetas populares e freqüenta quase todas as reuniões onde é difundida a arte popular. Tem sido convidado para contar causos e casos, em escolas, públicas e particulares para crianças e adolescentes, assim como, em reuniões de arte regional, onde a poesia popular e o costume de valorizar causos é comum. Recentemente apresentou-se na Cidade da Cultura por dois dias, tendo sido muito elogiado em suas apresentações.
Pai zeloso e dedicado, esmera-se em elogiar as crias e divulgar suas vitórias e sucessos, incentivadas por ele, filho de família numerosa e que aprendeu cedo a respeitar os verdadeiro valores morais que servem de base para uma sociedade equilibrada. Júlio revela em seu livro "Causos e Casos", que ainda menino passou a se interessar pelas rodas de bate papos onde prevalecia os contos de causos, de pescadores, caçadores, bêbados, fantasmas, lobisomens, etc., e só depois de aposentado por incentivo de amigos e parentes, se sentiu estimulado a se tornar um contador de causos, visando manter viva uma tradição que foi engolida pelos modernos meios de comunicação. Também por incentivo de amigos e parentes, resolveu escrever e editar o Livro de "Causos e Casos", o que esperamos que seja apenas o ponta-pé inicial de uma longa carreira de escritor de causos, para manter sempre vivo o bom humor nordestino que acompanha este antigo costume.
(Viva Feira - 2010)
