"Moreno, Moreno, Moreno!" Era assim que ela abordava pessoas na praça da Matriz. Todos a conheciam. Dezenas de anos morando nas ruas. Hoje amanheceu morta. "Tiros estrondosos quebraram o silêncio da noite. A calçada cheia de sangue, seus pertences ao lado", relata a Arquidiocese de Feira.
Quatro pessoas em situação de rua assassinadas com armas de fogo nos últimos 10 dias, na Feira de Santana
Em nota de repúdio, a Arquidiocese fala em "grupos de extermínio" e "aporofobia"
A nota é assinada pelo arcebispo Zanoni e a irmã Sinor Agbavobor que coordena o Centro Monsenhor Jessé, na Matriz