Uma das mais importantes referências do blues e do rock produzidos na Bahia, com quase 26 anos de história, o Clube de Patifes está prestes a apresentar ao público seu mais novo single, trabalho que marca a nova fase do grupo e compõe o álbum que será lançado este ano.
No próximo dia 9 de abril estará disponível nas principais plataformas de streaming, o single “Guia", que também marca a estreia do cantor Piveton nos vocais do Clube de Patifes. A música, produzida por André T, faz parte do disco “Macumba”.
O jovem e talentoso cantor e compositor Piveton, é um dos mais promissores nomes da produção musical contemporânea de Feira de Santana e região. Ele já fez parte de vários projetos como Navelha, Bando à Flor da Pele e Fuá Dengoso e agora assume o papel de vocalista do Clube.
O novo álbum desta fase do Clube representa um reencontro com a ancestralidade e a cultura africana e também um importante e contundente contraponto ao preconceito e a discriminação que ainda é muito presente na nossa sociedade.
CONCEITO
Segundo o baterista Paulo de Tarso, fundador da banda, e autor da maior parte das letras do novo disco de inéditas: “o Clube de Patifes sempre fez blues, uma música africana recheada de espiritualidade e simbologias, com muito respeito à esses elementos, mas agora decidimos apresentar nosso trabalho de forma ainda mais escancarada”.
Paulo também enfatiza que o título do disco (Macumba) e o estilo (candomblues) reafirmam essa proposta de dar maior ênfase às raízes primordiais, a ancestralidade e a essência presentes na música preta.
Segundo Joilson Santos, baixista do Clube: “de todas as músicas que estamos produzindo para o disco e que são incríveis, Guia é muito especial para marcar esse momento tão relevante, ela é uma das primeiras que Paulo escreveu para o disco e também foi a primeira a ser construída por essa formação num processo coletivo e muito enriquecedor”.
Joilson também observou que: “o single Guia fala da nossa fé e da relação que temos com nosso credo. É na guia que os guias me protegem. Esteticamente é o encontro entre o novo e o velho clube, é uma síntese do que é o nosso candomblé, o nosso candomblues”.