Ainda de acordo com a secretária, “a expectativa é que em 2024 novas salas sejam aprovadas visto que há um número crescente de estudantes com deficiência sendo matriculados na Educação Municipal”.
Experiência nas escolas municipais
Gabriela Andrade é professora da sala de recursos na Escola Municipal Maria José Dantas Carneiro (Caseb). Para ela, o espaço é um propulsor do processo de inclusão.
“Além do atendimento educacional especializado, em parceria com a sala de aula comum, onde a gente traça os objetivos, metas e percebe um progresso cognitivo, a nível de aquisição de leitura, a nível da escrita do nome, reconhecimento de letras, por exemplo, há também uma mudança na sua cultura inclusiva, porque as crianças atendidas passam a ter uma participação de forma efetiva em todos os projetos e planos da escola”, pontua.
João Augusto Machado Ferreira é estudante da unidade escolar e tem Transtorno do Espectro Autista (TEA). A mãe dele, Cíntia Machado, conta sobre as mudanças depois do atendimento nas salas de recursos.
“Meu filho tinha uma dificuldade muito grande de realizar atividades encaminhadas da escola pra casa e hoje eu vejo uma mudança muito grande e isso a gente deve realmente à escola, o trabalho que é feito pelos profissionais e, principalmente, pela professora da sala de recursos”.
A mãe do estudante ainda reforça a importância da sala de recursos para a educação inclusiva.“Esse espaço é fundamental na estrutura da escola quando a gente realmente tem o interesse de fazer a inclusão possível, então eu acho que o município sai na frente quando disponibiliza esse suporte”.