A Chefe da Divisão de Promoção dos Direitos da Mulher, Josailma Ferreira, orienta que em caso de avistar alguma mulher pedindo ajuda com as mãos a recomendação é de que seja feita uma abordagem de forma disfarçada, como se a conhecesse de algum lugar, retirá-la do espaço em que estava e perguntar se está tudo bem.
"Após a abordagem, se constatada a situação, a pessoa que ajudou deve telefonar para o 180, 190 ou 156 e encaminhá-la para algum órgão da rede de proteção à mulher", orienta.
Josailma também ressaltou que um dos principais motivos para a grande importância desse mecanismo é que, por vezes, mulheres em situação de violência podem não ter coragem de se expressar verbalmente, mas por meio do sinal o pedido de ajuda se torna mais fácil.
“O gesto não tem sido muito debatido na população. É necessário que seja mais divulgado, ampliado nas redes sociais, nas rodas de conversa e no meio acadêmico para as pessoas terem conhecimento sobre esses mecanismos”, alertou.
O sinal foi criado por uma agência de publicidade de Toronto para a Canadian Women’s Foundation, uma ONG de proteção a mulheres do Canadá. O gesto tinha o objetivo de abordar o crescente número de casos de violência contra a mulher em meio a pandemia.