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CANAL VIVA FEIRA - YOUTUBE CONTEMPLADO COM O TÍTULO DE: "BASTIÃO DA CULTURA NACIONAL"

O Primeiro Ministro e Grão Duque da República Imaginativa da Bahia CH@MP Brasil, outorga de forma vitalícia o Título Remido Série Ouro de Bastião da Cultura Nacional.
Publicado em: 21/09/2023 - 19:09:21
Fonte: Matéria de: No Meio do Mundo - Carlos Pires


    Feira de Santana, segunda maior cidade do Estado da Bahia, 34º mais populosa do Brasil, e por esse calibre de altivez, também é enorme em problemas, alguns graves, outros crônicos. Lugar que se orgulha de ostentar o título de “Princesa do Sertão”, muito embora o vocábulo “sertão” não lhe seja cem porcento peculiar, já que é mais adaptada a “zona da mata”.
    Faço questão de citar que “Feira”, se foi princesa um dia, deixou de sê-la há décadas, porque eu desconheço nesse rol de nobreza, uma rainha que a supere em importância, em valentia e valor moral!
    Criada a partir dos cacarecos forçosos dos idos de 1645, remanesceu dos povos Tapúyas, conhecidos por nós como Paiaiás, e quase dois Séculos depois, em 1820, uma fazenda de nome ‘Santana dos Olhos D´Agua’ preparava o cabeçalho dessa pérola sertaneja que hoje é a ostentosa Feira de Santana.
    Entroncamento importante para o Brasil, unia os Diamantes da chapada, o gado dos sertões, servindo de porteira aos que fugiam do inferno e enxergava a estima indelével da Capital, e então, a ‘vila’ virou ‘feira’, e ‘Sant’Ana’, formosa em bendita, a acompanhou como um milagre histórico que a assegurava mais do que se contornou.
    De tanto querer ser em tudo a primeira, o povo de “Feira” esqueceu de, primeiro resgatá-la dos maus tratos, desviá-la da máquina feroz do desenvolvimento, e assim sendo, a cidade que tinha tudo para ser a maior e melhor, foi desdenhada aos poucos, vendo sua história ser maldosamente apagada, seu povo em êxodo, e abrigando a todo tipo de corsário urbano que a via como um belo esconderijo, quase nunca como sua ‘casa’.
    Apresentações à parte, a cidade de Feira de Santana por pouco não sucumbiu ao tsunami da ignorância, e parte dessa resistência, que ainda aplica energia no combate aos maus tratos que sofre a cidade, deve-se a escassa gente e raras instituições, quase sempre vulneráveis a falta de incentivo, como é o Canal Viva Feira, que se dedica incansavelmente ao resgate da cultura “feirense”.
    Como forma de enaltecer o tempo e a dedicação dessa brava gente que desafia os limites próprios, para não deixar a cultura e a história de Feira falecer, é que nós, os grandes em memória, criamos coisas engraçadas, mas sérias, como a ‘República Imaginativa da Bahia’, e que nesse ato confere ao Canal Viva Feira o título de “Bastião da Cultura Nacional”.
    O feirense precisa saber que a cidade ‘ainda’ dispõe de gente que se dedica a trabalhar por ela, sem almejar um único centavo, e que esse espírito seja cada vez mais apreciado por outras pessoas, ou estaremos fadados a completa renúncia da memória, dos costumes, da cultura e até da história!
    Eu sou CH@MP Brasil, moro no Meio do Mundo, nasci e não me criei em Feira de Santana, mas o orgulho do gentílico “feirense”, às vezes é maior do que “brasileiro”. Sou o criador da República Imaginativa da Bahia, e uma vez por ano, no 2 de julho, despacho da sede de Governo, no Palácio Santa Dulce dos Pobres, bem no meio da Praça dos Três Poderes.



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