Não foi apenas em Feira de Santana, mas após o golpe militar de 64 entramos em uma campanha desenvolvimentista, que naquele momento pregava um “desenvolvimento a todo custo”, embora não houvesse um planejamento adequado para tanto, e se por um lado deixou alguns benefícios, como alguns centros industriais (discutíveis), por outro, não teve olhos para nosso patrimônio histórico. A prova disso é simples, observem fotos das ruas de centrais de Feira da década de sessenta ou setenta, e as compare com fotos de hoje, nosso patrimônio histórico, arquitetônico, foi quase que, completamente, destruído, sobraram apenas algumas construções históricas, como: Casarão Fróes da Mota; as sedes das Filarmônicas 25 de Março e Vitória, Casarão dos Olhos D`água, Palácio do Menor (antigo Quartel da Polícia Militar, antes Santa Casa da Misericórdia) e alguns outros (a maioria deste espólio em uma espécie de UTI burocrática nos órgãos de tombamento de algum dos poderes). Vale ressaltar que muitos não vão resistir ao descaso!
O que nos conforta, e muito, é o interesse das novas gerações pela nossa memória e nossa história, que teimamos em preservar, mesmo diante de tantos obstáculos que o sistema nos coloca.
Para além de tudo que podemos comentar, e tem muita para se falar a este respeito, um acontecimento se destaca, um jovem de 10 anos, escreve, ilustra e registra o nosso patrimônio histórico.
Rafael Sousa de Andrade, de 10 anos de idade, lançará seu livro "VIAGEM PELOS PRÉDIOS HISTÓRICOS DE FEIRA DE SANTANA COM RAFAEL", no dia 24.08.2023, quinta feira, no Museu Parque do Saber, às 19h. O livro foi escrito e ilustrado por ele e registra com muito carinho o nosso patrimônio histórico arquitetônico. Haverá também exposição dos desenhos do livro.
IMPERDÍVEL!
Entrada gratuita!