Desde a inauguração, há três meses, a Unidade de Cuidados Intermediários Convencionais (UCINca II) do Hospital Inácia Pinto dos Santos, o Hospital da Mulher, tem registrado um impacto significativo no atendimento e na assistência a recém-nascidos. Neste período, a UCINca II já acolheu e tratou com sucesso 78 bebês prematuros ou de médio risco, expandindo a capacidade de cuidados especializados para os recém-chegados à vida.
De acordo com a diretora-presidente da Fundação Hospitalar de Feira de Santana, Gilberte Lucas, a iniciativa de estabelecer a UCINca II visa aprimorar e otimizar a assistência aos bebês que necessitam de cuidados intermediários, mas de menor complexidade. Essa expansão tem sido vital para aliviar a pressão sobre a primeira unidade de UCINca (UCINca I) e garantir que nenhum recém-nascido seja privado da atenção necessária durante seus momentos mais vulneráveis.
"Com mais uma unidade da UCINca, em três meses, conseguimos aumentar em 4% a assistência aos recém-nascidos que necessitam de cuidados intermediários convencionais, ocupando 100% dos leitos da UCINca I e UCINca II".
A enfermeira e coordenadora da UCINca II, Kelliane Santa Bárbara Aguiar, destacou a impressionante rotatividade de atendimentos nos primeiros três meses de operação da unidade. Ela ressaltou que a rápida circulação de bebês reflete positivamente nas equipes médicas e funcionais, como fonoaudiologia, fisioterapia e enfermagem, que trabalham incansavelmente para garantir o bem-estar dos recém-nascidos provenientes do centro obstétrico e da UTI Neonatal.
"A nossa tranquilidade está em saber que temos vagas para atender esses bebês que precisam completar seus ciclos de tratamento e cuidados, seja após alta da UTI Neonatal ou após procedimentos específicos como antibióticos ou fitoterapia".
O fisioterapeuta Francisco Neto destacou sua perspectiva sobre o impacto da colaboração interdisciplinar na UCINca II. "O trabalho conjunto da equipe na manipulação e posicionamento funcional dos bebês tem sido crucial para garantir um suporte ventilatório adequado e uma assistência sensorial motora que contribui diretamente para a recuperação dos recém-nascidos", salientou.
Iranilson Alves, pai de três filhos e residente na cidade de Conceição do Jacuípe, lembrou a preocupação que sentiu quando sua filha prematura, Alice, nasceu e precisou ser internada na UTI Neonatal. "Confesso que eu tive medo de perder minha filha. Mas após vir para essa unidade, ela está melhorando a cada dia. Agradeço aos cuidados do Hospital da Mulher", frisou.