No palco, as notas do piano ecoam suavemente, tecendo uma melodia mágica que enche o ar. O público, em silencio reverente, mergulha as profundezas das composições, entregando-se à contemplação da música. É um concerto de piano, onde as teclas se tornam pontes entre o artista e a plateia, transportando a alma a lugares inexplorados.
Sob a luz suave das estrelas, uma noite encantadora se aproxima no horizonte. No dia 10 de agosto, o tradicional teatro do CUCA abrirá suas portas para receber um concerto ao piano pelas mãos habilidosas do pianista Ilbert Leaffá. Na penumbra do palco, as teclas do piano aguardam ansiosamente para dar vida à magia da música.
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No primeiro acorde, as notas do "Noturno" de Chopin flutuam no ar, envolvendo a plateia em um abraço sonoro. É como se as melodias melancólicas falassem diretamente à alma, ecoando as palavras do compositor: "A música é a poesia da alma, e, acima de tudo, a música tem o poder de fazer falar às crianças antes mesmo que elas possam falar". O intermezzo do mexicano Luis A. Calvo traz consigo uma brisa tropical, acariciando os ouvidos atentos. É uma música que se enreda nas memórias mais doces, como um perfume exótico que transporta a mente para paisagens distantes.
A "Sonata ao Luar" de Beethoven emerge das profundezas do piano, com sua tempestade de paixões e acordes dramáticos. É como se o compositor sussurrasse aos ouvintes: ”A música é capaz de reproduzir, em sua forma real, a dor que dilacera a alma e o sorriso que inebria. ”
De repente, as notas saltitantes e brincalhonas de "Escorregando" de Ernesto Nazareth trazem uma alegria contagiante, convidando todos a dançarem no ritmo do piano. Transportando a todos para os salões do Rio de Janeiro em tempos passados.
A música de Chiquinha Gonzaga, "Corta-Jaca", entra em cena com toda sua vivacidade e energia brasileira, trazendo um toque de nostalgia e orgulho nacional. É uma música que ecoa as raízes culturais.
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Em um medley do mestre Tom Jobim, as harmonias sofisticadas e as melodias suaves preenchem o teatro, transportando todos para o cenário paradisíaco do Brasil. É como se Jobim nos dissesse: "A música é a minha voz, é a voz da minha terra". Os Prelúdios de Claudio Santoro trazem a fusão perfeita entre o clássico e o contemporâneo, evocando uma linguagem musical única e expressiva. Cada prelúdio é como um quadro sonoro que desperta emoções profundas e revela a essência da criação artística.
E, para finalizar com um toque de ousadia, o piano entoa os acordes envolventes de "Bohemian Rhapsody" de Freddie Mercury. É uma síntese da genialidade musical, unindo elementos do rock e da ópera em uma obra-prima atemporal.
Assim, nessa noite de concerto ao piano com Ilbert Leaffá, os compositores se entrelaçam, trazendo suas vozes únicas e suas histórias musicais. Cada acorde, cada melodia, é uma jornada emocional que cativa os sentidos e alimenta a alma. Que essa noite seja uma celebração da arte e da paixão pela música, unindo passado e presente em uma harmonia eterna.
