Depois da estreia de seu primeiro single, “O Menino Vento”, que fez parte do EP coletivo “Mostre-5e”, viabilizado pelo Edital Cidadania, Cultura e Diversidade da Lei Aldir Blanc em 2021, a cantora e compositora feirense Maria Struduth se prepara para o lançamento de mais uma canção, no dia 08 de março, data que marca o Dia Internacional da Mulher. A música é uma parceria com a cantora e poetisa paulista Zeferina, que também assina a composição. Em ritmo de ijexá, a doce melodia encontra um forte complemento na potência vocal das artistas, que reforçam a necessidade de proteção das mulheres contra as violências perpetuadas pelo machismo em nossa sociedade. O trabalho conta, ainda, com um tocante videoclipe, gravado nas águas de uma cachoeira no Recôncavo Baiano. O pré-save da música já pode ser realizado nas plataformas digitais através deste link ou do Instagram @maria_struduth. O lembrete para estreia do clipe pode ser acessado aqui.
Natural de Feira de Santana, Maria Struduth é bacharel em Artes Visuais e encontrou na arte um refúgio para não sucumbir às suas dores, sempre se expressando através de ilustrações e composições. Ao se mudar para a cidade de Cachoeira, no Recôncavo Baiano, onde iniciou a vida acadêmica, expandiu ainda mais suas expressões artísticas na busca pelo autoconhecimento, passando a ter um contato ainda mais íntimo com a percussão, a capoeira e o candomblé, quando também se descobriu filha dos orixás Oxum e Xangô, enquanto cuidava de sua espiritualidade.
A artista conta que a composição surgiu em 2019, ao refletir sobre diversas violências sofridas durante sua trajetória somente pelo fato de ser mulher. Com seu inseparável pandeiro e às margens de uma queda d´água, no povoado de Murutuba (Cachoeira/BA), deu voz a uma prece para Oxum: orixá cultuada pelas religiões de matrizes africanas, considerada rainha das águas e representante do poder feminino, da fertilidade e sabedoria. Foi nos braços de “Mamãe Oxum” que a nova canção começou a nascer.
Ainda no mesmo ano, durante o encontro musical Ethno Bahia, Struduth apresentou, para outros colegas, a música incompleta, que chegou aos ouvidos da compositora afrofuturista e também filha de Oxum, Zeferina. Tocada pelos versos, a paulista procurou Maria para concluírem, juntas, a obra, que, através da doçura do ijexá, mostra um forte desejo de cura espiritual e também marca o início de uma bela amizade entre as artistas.
Através da rifa de uma ilustração confeccionada pela própria Maria, foi possível financiar a gravação do single e do videoclipe “Olhai, Mamãe Oxum”. A canção, produzida por Jonas Santos e Daniel Borges, será lançada à meia noite do dia 08 de março (quarta-feira), em todas plataformas de streaming, e o clipe, com direção de Victória Nasck, estará disponível no YouTube a partir das 12h15 do mesmo dia, no canal da artista: youtube.com/mariastruduth. Faça o pré-save, marque o lembrete no canal, e não perca!
SERVIÇO
O quê: Lançamento da música “Olhai, Mamãe Oxum”
Quando: 08 de março
Onde:
• Youtube: /mariastruduth
• Instagram: @maria_struduth
• Spotify: https://abre.ai/marianospotify
• Pré-save: https://onerpm.link/760723917958
FICHA TÉCNICA
Composição e intérpretes: Maria Struduth e Zeferina
Produção Musical: Jonas Santos e Daniel Borges
Violão e Guitarra: Edmário Júnior
Contrabaixo: Jonas Santos
Teclas: Rogério Ferrer
Percussão: Kadu Galvão
Mixagem e masterização: Jonas Santos Bruno Toquinho
Gravação no Gato Preto Estúdio – Feira de Santana/BA (2021)
QUEM É MARIA STRUDUTH
Natural de Feira de Santana/BA, Maria Struduth é, além de “cantautora”, ilustradora, formada em Artes Visuais pela Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB) e pós-graduanda em Gestão Cultural pela mesma instituição. Mas somente em 2019, ao lançar seu primeiro videoclipe, com a música autoral “Conversa a dois de um só”, que Struduth começou a compartilhar suas composições com o mundo e dar os primeiros passos como cantora profissional, trazendo referências da música ambiente, com uma versão Lo-fi no SoundCloud.
Com seu fiel pandeiro, Maria Struduth abraça influências da cultura popular brasileira, especialmente do eixo Norte-Nordeste. Sua música traz a alegria do samba de coco, sua crença nas rezas e no axé que trouxe junto com a capoeira, além de retratar seu próprio cotidiano. Suas canções têm forte influência de artistas e grupos que admira como Mestra Aurinha do Coco; Renata Rosa; Josyara; Luedji Luna; Santanna, O Cantador; Mestrinho; Clarianas, dentre outros.
Em 2021, sua canção “O Menino Vento” foi uma das cinco selecionadas para integrar o EP coletivo “Mostre-5e”, projeto realizado pelo produtor musical Jonas Santos, no Estúdio Gato Preto em Feira de Santana/BA, viabilizado pelo Edital Cidadania, Cultura e Diversidade da Lei Aldir Blanc. O single foi lançado no dia 02 de julho em todas as plataformas de música, espalhando a força da fé dos mais velhos e da natureza, e dando voz a memórias vividas entre o Sertão e o Recôncavo Baiano.
Desde então, Maria realizou shows autorais e fez participação musical em diversos eventos, com destaque para a Festa Literária de Uauá – FLIU (novembro/2022); o SESC Sonoridades em Feira de Santana (agosto/2022); a Feira do Livro de Feira de Santana – FLIFS (setembro/2022); o VI Encontro de Cantadores no Pelô em Salvador (agosto e setembro/2022); o projeto “Vozes da Fêra” com o Bando à Flor da Pele, na Mostra da Diversidade Cultural da Belgo Bekaert em Feira de Santana (setembro/2022); Encontro da Novíssima Cena Baiana na Casa Noise, com Fatel (junho de 2022); Bule Cultural em Juazeiro (junho/2022); e a Inauguração do Estúdio da Casa Preta Hub em Cachoeira (abril/2022).
Para 2023, Maria Struduth traz previsões bastante otimistas, com o lançamento de novos trabalhos musicais que contam com incríveis parcerias, a começar por “Olhai, Mamãe Oxum”, em coautoria com a cantora paulista Zeferina. Nos próximos projetos, Maria pretende continuar associando seu amor pelas artes visuais, trazendo muita autenticidade.
QUEM É ZEFERINA
A multiartista Zeferina (@zeferinaoficial) nasceu em São Paulo, terra de Exu, dona de si, banhada na beleza, na fertilidade e na sensibilidade que herda de Oxum. Cria da periferia, onde o berço de ouro é construído na luta e na fé, mulher preta curandeira, cantadeira, letrista, performer, produtora musical, avó e mãe solo LGBTQIAPN+. Seu trabalho exalta o afro e afronta em suas personas. Como Zeferina, eleva o poder do que lhe é sagrado dialogando entre o ancestral e o futuro. E como "Preta Dourada" (seu pseudônimo) explora um espaço alternativo enfatizando o empoderamento da mulher e a liberdade de ser.
Iniciou sua carreira nos saraus de "Literatura Marginal" e rodas de samba de São Paulo e no Brasil, cantando ao lado de grandes artistas da música brasileira. Sua trajetória artística se inspira no afrofuturismo. Lançou o EP e filme independente Olwàiyé em 2021, com participações de Thiago El Nino, François Muleka e Kato Change. Vem ganhando os ouvidos e as pistas com os singles dançantes Flor de Oxalá (feat Zudzilla) e São Jorge Guerreiro (remix e dub com Tássia Reis). Autora de poemas e “escrevivências”, lançou seu primeiro livro, “Rio Vermelho”, em 2022, trazendo a potencialidade dos extremos do subúrbio para o mundo.
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Karol Freitas
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