A Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs) e a Procuradoria Geral do Estado da Bahia (PGE) realizaram na última sexta-feira (21), no anfiteatro do módulo 2, o seminário “A Procuradoria Geral do Estado nas universidades públicas - Reflexões sobre temas jurídicos sociais”. O encontro reuniu gestores, servidores e estudantes da Uefs e procuradores do Estado. Foram discutidos temas como estruturas e funções da PGE, inovação no setor público e a atuação da procuradoria nas universidades estaduais. No dia anterior, na quinta-feira (20), ocorreu uma reunião interna entre os procuradores e os gestores da Uefs, com a participação do reitor, Evandro Nascimento, da chefe de gabinete, Taíse Bomfim, e de pró-reitores, chefes de unidades e servidores da instituição.
O reitor da Uefs, Evandro do Nascimento, disse que os dois dias de evento mostraram perspectivas de colaboração entre as duas instituições. “Desde a perspectiva de assessoramento das questões da gestão administrativa, como também nas possibilidades que nós temos do regramento jurídico potencializar a pesquisa, a tecnologia e a inovação na universidade”.
O procurador-geral Paulo Moreno observou que a PGE quer uma participação cooperativa com a universidade, compreendendo as finalidades e a cultura organizacional do órgão, sempre atuando dentro dos limites da lei. “A PGE tem buscado participar da construção e da elaboração das políticas públicas e para isso estar próxima e estabelecer um nível de confiança, de que o propósito ali é que aquele projeto, construção ou compra também faz parte de nossos objetivos. O sucesso disso vai depender em grande medida do arranjo jurídico que vai ser formatado”, afirmou o procurador.
O modelo de atuação nas universidades foi tema da última palestra do seminário, com o título “A PGE nas universidades estaduais - construindo um modelo de atuação sistêmica e integrada”, ministrada pelo procurador-chefe da Procuradoria do Interior, Ricardo Villaça. Ele destacou a importância do primeiro evento a ser realizado em uma das quatro universidades estaduais. “O que a gente pretende fazer é usar a Uefs como laboratório para construir um modelo de assunção de universidade e replicar esse modelo, com as devidas customizações, nas outras universidades. Ou seja, não começar do zero nas outras. A gente já vai corrigir os erros a partir de um projeto customizado para universidade que é totalmente diferente das outras autarquias que a gente já atua”, afirmou.