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CRIANÇAS E SEXUALIDADE

Tema abordado em Seminário provocou ampliação de debates da maior importância para pais e educadores
Publicado em: 02/10/2018 - 22:10:57
Fonte: Release de Laisa Melo de Britto


    No último sábado, dia 29 de setembro, discutiu-se sobre  sexualidade e a infância.  Diversos profissionais agregaram saberes ao evento promovido pelo Instituto de Desenvolvimento Humano Évora (Idhe). A pedagoga Ana Cristina Silva salientou a necessidade de acrescer as discussões. “Existem no meu campo de atuação alguns problemas que os alunos manifestam que foram produzidos na infância. O percentual de crianças atingidas eleva os olhares para o espaço acadêmico. Há um grande número de estudantes com ansiedade, comportamentos autolesivos, com depressão e outros transtornos, como pânico, claustrofobia, disfasia.”
    A Drª Camila Trabuco, conselheira da OAB-Feira de Santana,  abordou o tema tratando da sexualidade diante do número de vítimas. Ressaltou também sobre o namoro na infância. “É preciso entender porque a legislação pune com tanto rigor. É importante acompanhar as modificações sociais. A pedofilia deve ser combatida. Através do disque-denúncia, de delegacias, da Defensoria Pública, do Ministério Público. E os agressores também tem que se conscientizar. A Justiça tem se fortalecido para salvaguardar os direitos da criança. A Polícia Federal já pode investigar, rastrear cenas de sexo com crianças e adolescentes. Esse tipo de ação tem que ser coibido. É identificar os pólos de agressores para puni-los, exterminá-los.”
    Um dos organizadores do evento, Rafael Lima, destacou a importância do debate promovido e o bom desempenho das palestras. “Para levar conhecimento abrangendo uma gama de assuntos”.
    Samara Amorim, formanda de Psicologia, mostrou-se surpresa com o evento. “A organização, o pensar de cada palestrante. Foi bastante gratificante. E a interface da Psicologia com a atuação do professor me chamou bastante a atenção.”
    “No início a gente encontra desafios. Participar dos eventos e palestras. Idealizadora. O que é bom a gente saber é que trazem esse contexto de saber lidar com as crianças. Ter conhecimento sobre esses assuntos.”, afirmou Diulie Daiane Aragão, monitora e idealizadora.
    David de Souza, professor de Segurança do Trabalho e aluno de psicologia disse que “não esperava que o nível do evento fosse tão bom.  Estou disposto a participar de outros que deem ênfase. quero deixar o recado pra outros colegas que venham e participem. Trazem a luz de assuntos que devem ser discutidos.”
    Alyxi veloso, assistente social, explicou a atuação do Núcleo de Apoio à Saúde da Família. “ A gente tem uma equipe multidisciplinar com trabalhos voltados pra saúde na escola. Tratamos sobre as demandas trazida pelas denúncias e visita domiciliar, para o indivíduo que precise de proteção.  A  escola quando percebe precisa comunicar à família.  Há comportamentos notórios. Ardor nas partes íntimas, isolamento. Se houver lesão, deve-se encaminhar aos profissionais de saúde. E à área jurídica, para que se tome providências. A família deve perceber se a criança tem algum medo de ficar com alguma pessoa, seja da família, amigos, vizinhos.  Ela é ameaçada a não contar. Isso pode ser observado., as mudanças.”
    O Dr. Carlos Henrique, psicanalista, Dra. Mirella Lóia, pediatra, e a psicóloga Dra. Joseneide Bezerra, acrescentaram compreensões acerca da sexualidade infantil. “É um assunto que está sendo construído. Em que idade explicar a identidade de gênero. Têm situações que não são percebidas. O contexto familiar em vez de ajudar, pode piorar. O preparo para lidar com o assunto é importante. Essa coisa de querer agradar muito a criança deve ser verificado. O que está por trás desse comportamento. E se a família não consegue abordar, o ideal é procurar o serviço de saúde”, explicou Joseneide
    O Instituto Évora promove eventos na área acadêmica. E no dia 10 de novembro convida para mais um acontecimento. “Navegar é preciso, proteger também!” Com certificado de 10 h, o tema vai tratar sobre mídias, redes sociais e o afetivo relacional dos adolescentes”.



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