O Mercado de Arte Popular (MAP) é um espaço de cultura e arte, criado a partir do antigo Mercado de Carnes, Secos e Molhados, que era a grande base da Feira livre e caracterizava Feira de Santana, justificando seu nome e sua existência. Mais tarde, com a criação do Centro de Abastecimento, o velho Mercado ficou sem uso, e assim foi transformado em um Mercado de Artes, objetivando abrigar a produção artesanal de Feira e região e atender uma demanda de turismo, com o objetivo de conquistar, para Feira, uma fatia significativa desta indústria, apesar de ser uma cidade com todas as características necessárias para ter um excelente resultado nesta área da economia.
A estrutura do velho mercado nunca foi lá grande coisa, as reformas, que foram feitas esporadicamente, terminaram por modificar a antiga cobertura de telhas de cerâmicas, que realmente eram muito antigas, e sua recuperação ficaria absurdamente cara. Fizeram um telhado com telhas de amianto, transformando o Mercado de Artes em um verdadeiro forno. Aliado a este vício, a ação do próprio tempo e o descaso dos cessionários dos espaços (boxes) internos do velho e belo prédio de cem anos de existência, caminhava a passos largos na direção de uma decadência que os mais pessimistas julgavam irreversível.
.jpg) A atual administração Municipal resolveu, pelo bem da memória desta cidade, colocar um ponto nesta história, removendo os comerciantes para outro local nas proximidades do centro da cidade, realizou uma reforma, iniciada em Janeiro de 2014, dando assim uma significativa melhora na estrutura e estética do espaço, com uma interessante ampliação na parte superior do prédio, que até então era praticamente abandonada, tendo no máximo abrigado por um período um restaurante popular, hoje tem espaço para conferências, mais dez boxes, um restaurante e um núcleo de turismo da Secretaria responsável pela administração do MAP. A Reinauguração aconteceu no dia 29 de Dezembro de 2015, ano em que o prédio que abriga o MAP completa 100 anos, contando com a presença do Prefeito José Ronaldo de Carvalho, dos Secretários de Governo em sua quase totalidade, devendo de nossa parte fazer um destaque especial para o Secretário Trabalho Turismo e Desenvolvimento Econômico, Antônio Carlos Borges Junior, responsável pela festejada reforma. Após os discursos de alguns secretários e líderes políticos, houve a participação de diversos artistas feirenses, que deram canja para abrir a série de eventos que vêm acontecendo sistematicamente no espaço.
A presença do público e a participação dos artistas feirenses foram maciças, alguns para homenagear o evento, e outros também participaram das canjas. Estavam lá na confraternização pela reabertura do MAP: Paula Sanffer, Asa Filho, Guda, Neném do Acordeom, Franklin Machado, Luluda Barreto, Jurivaldo Alves da Silva, Cezinha dos Olhos D´agua, Anna Castelo, Céliah Zaiin, Jean Marques, Ed Forró, Bruno Bezerra, Luciano Amarantes, Paulo Bindá entre outros, além, é claro, do grande número de artesãos presentes no evento.
O MAP agora conta com restaurantes, bares, lanchonetes, em excelentes condições de higiene e aparência, além dos boxes de artesanatos todos reformados, inaugurando ainda mais dez espaços, dentre os quais um foi cedido, no 1º andar, a Academia Feirense de Letras em conjunto com o Instituto Histórico Geográfico de Feira de Santana, Academia de Letras e Artes de Feira de Santana e as demais Academias da cidade para instalarem uma Livraria, visando disponibilizar a produção literária e artística de nossa cidade.
A reabertura do MAP vem tendo diariamente atrações musicais e literárias através de uma programação especial para todo o mês de Janeiro, com muita arte e cultura, aberta para visitação. Consulte a nossa Agenda Cultural e fiquem atentos a programação. |
