O mutirão na 3ª Vara do Sistema dos Juizados Especiais de Feira de Santana entra no segundo mês de esforços concentrados na redução do acervo processual físico da Serventia.
Segundo o coordenador das atividades, Juiz titular da 3ª Vara dos Juizados, Cláudio Pantoja, no primeiro mês já foram sentenciados 897 processos, despachados outros 120 e proferidas 21 decisões. O regime especial vem sendo realizado no período de 120 dias e o objetivo é o julgamento de todos os processos físicos integrantes do acervo da unidade, ressaltando-se que o processo físico mais recente conta com, no mínimo, 06 anos de tramitação.
O juiz salientou que os trabalhos têm se desenvolvido de maneira absolutamente satisfatória. “Graças ao empenho e dedicação de todos os servidores integrantes do quadro permanente, dos estagiários e dos juízes leigos lotados nesta unidade, que primam pela excelência do serviço e demonstram que o princípio da eficiência pode e deve ter aplicação concreta”.
De acordo com os levantamentos efetuados pela Secretaria, antes do início do mutirão, a 3ª Vara do Sistema dos Juizados de Feira de Santana contava com um acervo de 3.646 processos físicos, os quais se encontravam paralisados e pendentes de julgamento, realidade que o Juiz titular pretende mudar até o final deste ano de 2015.
O ritmo de trabalho proposto por Dr. Pantoja, e executado com presteza e empenho pelos serventuários da 3ª Vara do Juizado Especial, promete devolver, pelo menos nesta unidade judiciária, a Feira de Santana, muito em breve, a possibilidade de uma Justiça célere nas questões de menor complexidade e com alçada limitadas até quarenta salários mínimos, um anseio da sociedade que andou sendo frustrada pelo excesso de demanda.
Felizmente com atitudes objetivas, e bem planejadas como as tomadas na 3ª Vara, volta a esperança da resolução mais eficiente e rápida nos litígios definidos na lei nº 9.099, respondendo pelo menos em parte ao anseio da sociedade de uma Justiça célere.