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FESTIVAL DE SAMBA DE RODA ENSINA ALUNOS DE ESCOLAS PÚBLICAS A TRADIÇÃO E CULTURA DO SAMBA.

Nesta terça (15) o festival foi na Escola Municipal Agrário Oliveira de Melo, e na quarta (16) na Escola Municipal Rosa Maria Espiridião Leite.
Publicado em: 17/07/2014 - 14:07:47
Fonte: Viva Feira- Com release da SECOM


    Alunos, professores e convidados foram nesta terça-feira, 16, há Escola Municipal Agrário Oliveira de Melo, no distrito Governador João Durval, antigo Ipuaçu , e receberam uma grande aula sobre a origem, a evolução e a importância do samba de roda, assistindo palestras proferidas por especialistas em cultura popular. E na roda de samba , ao som da Quixabeira da Matinha e do Grupo de Cantadores e Sambadores de Ipuaçu, que eles puderam ver  a energia e a alegria do samba de roda.
    O samba de roda é uma linguagem cultural que resgata nossas tradições culturais e é a capacidade de cantar por dentro, que fazem do samba de roda uma expressão cultural única. “Através do samba sabemos qual é o nosso lugar”, ensinou Bel Pires, professor da Uneb e mestre de capoeira, destacando que essa manifestação está na memória coletiva do povo brasileiro. “Falamos com o corpo, nos melamos no suor do outro, porque fazemos parte da mesma história”, afirmou.
     “Cuidem do sam
ba”, pediu o professor Paulo César Fernandes, da UEFS, defendendo a preservação do samba de roda desde a sua essência, entre sambistas e cantadores, até o poder público, com políticas efetivas para salvaguardar essa manifestação. O professor demonstrou em um vídeo ao público presente no evento a importância do reconhecimento como Patrimônio Imaterial da Humanidade de uma manifestação absolutamente popular.
     Para a deiretora Elaine Mercês de Assis, a escola sob sua direção ter sido uma das escolhidas para o projeto é gratificante. “Isso é muito importante para o resgate de
uma cultura que tem tudo a ver com a educação, especialmente na zona rural”, ressaltou a diretora, que levou para a nidade alunos de vários povoados e pessoas da comunidade. “O distrito tem referência em samba de roda”, disse, orgulhosa, referindo-se ao trabalho de Marilene Brito, cantadores e sambadores do distrito.
     Marilene Brito também felicitou a Secretaria de Cultura pela iniciativa, sempre defensora da preservação do samba de roda. “Os jovens e as crianças de hoje serão os defensores de nossas manifestações culturais no futuro, temos que nos preparar para essa continuidade”, afirmou a criadora do Grupo de Samba de Roda
Vila de São José – hoje Cantadores e Sambadores de Ipuaçu.
 
Matinha mostra porque é terra de sambadores

“Eu nasci com o samba/e no samba me criei/do danado do samba/ nunca me separei”. Os versos melodiosos de Dorival Caymmi bem que poderiam ter sido escritos por um morador do distrito de Matinha. Lá, as crianças nem bem deixaram as fraldas e já estão na roda, dando vida a tradição de sua terra que já perpetua por muitas gerações. Por isso a terra da Quixabeira é também dos Sambadores do Nordeste, União do Samba e Samba de Quilombo.

 E a Escola Municipal Rosa Maria Espiridião Leite, que sediou as atividades do Festival Samba de Roda, Samba de Todos, realizado pela Secretaria de Cultura, Esporte e Lazer, em parceria com a Secretaria de Educação. Membros de todas as idades das “famílias” de sambadores fizeram a festa na tarde desta quarta-feira, 16, na Escola. A discussão do dia foi sobre A Territorialidade do Samba – Portal do Sertão.

 “Sou filha do samba, com muito orgulho”, se definiu a adolescente Cleidiane, de 15 anos, antes de entrar na roda e fazer bonito para todo mundo ver. Junto com ela, Aniele Nalanda, de 11 anos e um pouco mais distante Ramon Oliveira, 13, não pouparam animação, sob os olhos da matriarca do samba no distrito, Apolinária das Virgens Oliveira, ou simplesmente Dona Chica do Pandeiro. É que eles fazem parte do grupo Samba de Quilombo, uma espécie de “filho” da Quixabeira.

 A palestra também chamou muito a atenção de dona Chica que ouvindo asdeclarações do palestrante Hygor Almeida, balançava a cabeça concordando.  “O samba de roda é influenciado por tudo que somos, tem formas diferentes, mas fica tudo igual”, disse o representante territorial de cultura do Portal do Sertão. Ao falar dos símbolos do samba, como a variedade de instrumentos, Hygor defendeu que não há grupo melhor que outro. Falou sobre as diversas formas de manifestação do samba e exemplificou essa pluralidade mostrando, em vídeo, apresentações de grupos de várias cidades do Portal do Sertão, desde o samba de farinhada de Santa Bárbara, e o samba de tocos de Antônio Cardoso ao samba de Lapinha de Santo Estêvão. Hygor citou ainda o samba contemporâneo, em que são introduzidos instrumentos como bateria e baixo, destacando o trabalho da cantora Maryzélia.

A perpetuação do samba através das gerações foi defendida pelo mestre sambador Galdino de Oliveira Souza, Guda, diretor do grupo Quixabeira da Matinha e presidente da Associação de Sambadores e Sambadeias da Bahia (ASSEBA), entidade que conta com o registro de 180 grupos de samba de roda. Ele acredita que isso é possível não somente por meio das famílias, como também através da escola, inclusive com a realização de oficinas de samba de roda e de cultura popular de modo geral.

O Viva Feira registrou o evento, veja as fotos:

 



FESTIVAL DE SAMBA DE RODA EM IPUAÇU
FESTIVAL DE SAMBA DE RODA NA MATINHA

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