Cedo, a galera já começa a vida de “bebum”, sem saber que estão comprometendo seriamente o seu futuro. No mundo dos famosos, muitos artistas acabaram morrendo jovens, por conta do álcool. Vejamos alguns:
Champignon, da banda Charlie Brown Jr., foi encontrado morto em seu apartamento em São Paulo, com fortes sinais de ingestão de álcool. Ele tinha 35 anos.
Também neste ano, morreu o ator Cory Monteith, aos 31 anos. Ele, que fazia sucesso no seriado Glee como o jovem Finn Hudson, não resistiu a uma combinação letal de heroína e álcool.
Assim como o jovem Monteith, a cantora Amy Winehouse chocou o mundo com sua morte inesperada em 2011. Ela tinha problemas com drogas e morreu aos 27 anos, após ingerir uma grande quantidade de álcool.Considerado uma doença, o alcoolismo está relacionado ao consumo excessivo e prolongado do álcool. Uma das características mais importantes é a negação de sua existência por parte do usuário. Raros são aqueles que reconhecem o uso abusivo de bebidas, passo considerado essencial para livrarem-se da dependência.
Todo individuo que não para de beber quando quer e como consequência muda de comportamento, fazendo coisas que não desejava e não gostaria, é portador do alcoolismo. Ele começa no social e vai tirando do individuo sua qualidade de vida. Chega um determinado momento em que essas pessoas perdem o poder de escolha, mesmo que aleguem o contrário.
Além de ser um grande problema para os familiares, o álcool interfere diretamente na vida profissional das pessoas. No futebol, muitos jogadores reconheceram que o consumo exagerado acabou sendo prejudicial no rendimento dentro de Campo.
Ídolo do Corinthians, Sócrates, que também era médico, cansou de falar publicamente sobre o assunto. Porém, em uma entrevista, num programa de TV, ele afirmou que isso não chegou a prejudicar sua carreira. O ex-jogador morreu no dia 4 de dezembro de 2012, vítima de infecção generalizada de origem intestinal. Sócrates foi mais um craque vitimado pelo álcool.
Jogadores internacionais também ficaram marcados pela doença. O argentino Ortega, por exemplo, revelou em 2008 ter problemas com álcool, que prejudicou sua carreira e a permanência no River Plate. Ele se aposentou no ano passado, aos 38 anos, quando atuava no modesto Defensores de Belgrano, da terceira divisão argentina.
O envolvimento com o álcool envolve um forte componente social, ou seja, o alcoólatra não é visto como uma pessoa doente. Isso distancia a possibilidade de tratamento. É por isso que as pessoas não se importam de se dizer cardíacas, diabéticas ou até cancerosas, mas, alcoólatras, jamais.