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Beto Souza
Alberto Luiz de Freitas Souza, nasceu em Feira de Santana, em 13 de outubro de 1953, sob o signo de libra, na Rua Cristovão Barreto, quando ainda era conhecida como "Pilão sem Tampa", aqui cresceu, estudou se formou e viveu toda sua vida. Afirma que passou dez anos fora de Feira, mas é uma verdade relativa, pois por ser funcionário da Ematerba (hoje EBDA) foi lotado por dez anos nos barrancos do São Francisco (Rio), mas precisamente em Bom Jesus da Lapa e Remanso, onde passava a semana trabalhando, mas vinha em Feira sistematicamente, nos finais de semana que lhe eram possíveis, uma vez que sua família continuou a viver em Feira, de três em três meses ficava mais uns dias, mas fora da cidade natal só ficava por força do cumprimento do dever durante os dias úteis. Em 1987 voltou a ser lotado na Empresa (CAR) em Feira de Santana, de onde não saiu mais, e não pretende sair de jeito nenhum pois tem sua raizes bem fincados em ser torrão. Em 2001, fez um curso de Rádio e, a partir de 2003 passou a fazer o programa de Rádio "Nivaldo Lancaster" com o próprio, no horário da 18:00 às 19:00 h.. Completamente autodidata como fotógrafo, dedica-se a registrar o dia a dia de Feira de Santana, sempre que pode comparece aos eventos culturais e sociais da cidade e faz o registro mais completo possível. Tem sempre sua máquina à mão e preparada, do seu olhar não deixa escapar nada que acontece na cidade, seja de suas belezas, seja de seus defeitos, pois gosta de apontá-los para que sejam solucionados, pois como ele próprio afirma é "um cidadão feirense que luta por dias melhores nesta cidade". Casado há 33 anos com D. Dinorah, tem dois filhos homens, um com 30 e o outro com 31 que com o pai são cúmplices pela paixão por Feira de Santana. Inquieto, mesmo já sendo licenciado em geografia atualmente faz o curso para se tornar bacharel também em seu ofício, pois vive em busca da perfeição naquilo que se dedica. Fazer "o melhor" é uma obrigação que Beto se impõe sempre, pois entende que esta é a forma de ser feliz, por isso mesmo sua frase predileta é: "Se todo abismo fossem de rosas, os homens viveriam mais felizes". Beto Souza, armado com sua máquina fotográfica vai estar sempre circulando por sua terra e ávido por registrar tudo que achar importante dentro da sua visão de vida e felicidade e o Viva Feira está abrindo este espaço para que as cenas feirenses sejam compartilhadas por Beto com o mundo todo.

 




A CIDADE EM CENAS

AS VEIAS ESGARÇADAS DA PRINCESA


Publicado em: 08/11/2015 - 09:11:38


    Em 18 de Setembro de 2015 Feira de Santana completou 182 anos de emancipação política e os problemas continuam os mesmos. A crise no trânsito e sua indústria de multas, a desordem instalada nas vias públicas, exemplos das ruas Marechal Deodoro, Sales Barbosa, dentre outras do seu entorno, “um PACTO DE FEIRA” que até agora não emplacou, lagoas sendo dizimadas, aterradas, dando espaço à especulação imobiliária, mas para muitos, Feira de Santana está no caminho certo.
    Sou filho desta terra e, dela me orgulho, é por isso que faço estas ponderações, é inadmissível uma cidade do porte de Feira de Santana ser administrada como se administra o quintal de casa. Feira de Santana é bem maior que questiúnculas políticas. As críticas realizadas a uma administração não podem ser computadas como ofensas pessoais ou rotuladas como: “você fala isso porque é do partido A, B, C ou PPQP”, a verdade tem que ser exposta. A imprensa não pode e nem deve esconder os fatos.  
    Feira de Santana por muito tempo manteve-se refém das empresas de transporte coletivo que prestava (des)serviço com o pior, mais desorganizado, mais sujo e mais caro serviço de transporte coletivo urbano que já conheci, e o poder publico tinha plena consciência do que estou falando, mas, insistiu em manter a desordem do transporte até o caos, quando a população de quase setecentos mil habitantes ficou por aproximadamente treze dias sem o poder de locomoção. É aí e, só aí, a figura do ligeirinho que já ocupava as brechas deixadas pelos péssimos serviços prestados pelas empresas de transporte coletivo, ressurge com força total e/ou única tábua de salvação ocupando todos os espaços, inclusive os pontos de ônibus, há quem diga que uma vaga de ligeirinho em determinados bairros de nossa cidade chega a custar cinco mil reais.
    Neste contexto do caos do transporte público impõe-se o BRT. A quem interessa o BRT? O Projeto está dentro dos padrões? Foram realizados estudos de impactos ambientais? Porque a implantação na Avenida Getúlio Vargas? O local atenderá as necessidades da grande periferia da nossa cidade? Com certeza que não. Será que o BRT na Getúlio Vargas não seria para ostentar as vaidades do Imperador? Enquanto isso não podemos ficar de braços abertos apenas a observar AS VEIAS ESGARÇADAS DA PRINCESA.   
    A bem da verdade, quero deixar bem claro que não sou contra o progresso, mas, questiono as coisas feitas de forma atropelada. Como uma metrópole do porte de Feira de Santana pode ser administrada sem um plano diretor? Como os problemas desta comunidade podem ser solucionados sem que haja uma discussão prévia? Refiro-me a um amplo debate envolvendo diversos setores da sociedade civil. Será que todos estes questionamentos seriam encarados e solucionados de forma empírica? Quando falo em debate amplo não incluo reunião ampliada de aliados para discutir amenidades óbvias.


Fonte: Beto Souza







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