alumbramento sanguíneo de um Peixe

alberto pucheu disse que a <<escritura poética deve tocar os nervos, fazer vibrar. que [ela] principia pela exclamação das palavras que insistem em transbordar com o admirável, a ponto de não se distinguirem dele<<<<<< diria clarice que <<ou toca ou não toca<<<< manoel bandeira que seria uma <<<farra vital<<<< rilke que poesia !!é experiência!! <<<<esperar que tudo [o que se vive] se incorpore ao nosso sangue<<

- escrevo letras incorporadas ao sangue do Peixe-vivo. ele me ofereceu seu sangue melado de minhas escrituras.

principia, desse modo, a minha farra vital, os sinalizadores dos primeiros sustos mágicos e intuitivos, transbordando-se de admirável, tocando meus nervos com o sangue quente primaverando malícias, o que inscreve o melhor artificie pros costumes líquidos na qual a ideia viva prolifera como nunca. o novo testamento diz sobre o !caminho pra salvação! este que vos digo foi o caminho de uma lambada pecaminosa de um Peixe que enfeitiça as coisas com seu silêncio envenenado de Vida, sugando toda palavra pra dentro de Si.

em efésios, na epístola dos apóstolos diz: <<nele, digo, em quem também fomos feitos herança, havendo sidos predestinados, conforme o propósito daquele que faz todas as coisas, segundo o conselho da sua vontade<<<

- conforme a herança predestinada por Você, bebi a Tua plenitude que se cumpre em Teu sangue de glória e multipliquei-me. graças ao alumbramento sanguíneo <de um Peixe< eu vi O bastante.

[mergulha e vê o que acontece]