Nesta edição, 21 expositores de várias cidades do país estão participando da Feira do Livro. A estimativa é que, até o próximo domingo (01/10), cerca de 75 mil pessoas visitem a 10ª edição da Feira do Livro - Festival Literário e Cultural de Feira de Santana. De acordo com expositores, um cenário propício para bons negócios e grande volume de vendas.
“Sempre ouvi falar bem desta Feira do Livro e esse foi o atrativo pra estarmos aqui. A gente vai onde o leitor está e as feiras são os melhores lugares para isso. Nos dois primeiros dias já tivemos um movimento bem considerável no stand e a ideia é que a gente volte sem nenhum livro. A expectativa de vendas é a melhor possível”, disse Cesar Luis, escritor e proprietário da Luna Editora, de São Paulo.
Nesse contexto, Murilo Campos, que coordena a Livraria da Universidade Estadual de Feira de Santana (Uefs), destacou a importância do recurso para os vales-livros. “O evento é uma grande oportunidade das editoras divulgarem e comercializarem suas produções. Com os vales-livros e as vendas avulsas, durante os seis dias de Feira, há uma estimativa que os stands, ao todo, comercializem algo em torno de 400 mil reais”, afirmou.
O mercado de livros na Bahia foi tema de mesa-redonda na programação da Feira do Livro, nesta quarta-feira (27). Participaram da atividade representantes de três editoras do estado, que revelaram os principais desafios de produzir e comercializar livros aqui na Bahia. "As pessoas defendem a ideia de que os livros devem ser distribuídos. Elas não encaram o livro como um objeto de consumo. É preciso criar uma cultura de leitura e também de consumo de livros. Acredito que esse é o nosso principal desafio. Manifestações como esta mesa-redonda são de suma importância pra gente multiplicar essa ideia", explicou Fernando Oberlander, da Caramurê Publicações.