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FALANDO DE MÚSICA: INSTRUMENTOS


Publicado em: 18/08/2016 - 20:08:21
Fonte: Luís Pimentel


Temos flauta, cavaquinho e violão
Temos pandeiro, para fazer a marcação
Temos espaço no terreiro pra sambar
E uma linda noite de luar...
(Chegou a bonitona, Geraldo Pereira)
 
     Com músicos talentosos e meia dúzia de instrumentos, está feita a festa. Os principais na música brasileira são esses:

Violão – É um instrumento de madeira, com seis cordas simples (com exceção de violão de sete cordas), dedilháveis, dotado de uma caixa de ressonância – chamada de bojo –em forma do número 8, com fundo chato, abertura circular no tampo, e braço longo, largo e reto. Alguns apelidos carinhosos: buzo, guitarra, pinho, viola etc.  Quem toca violão é violonista. No Brasil, temos e/ou tivemos alguns craques no instrumento, como Dilermando Reis, Dino 7 Cordas, César Faria, Turíbio Santos, Raphael Rabello, Guinga...

Flauta – Instrumento de sopro, fundamental na formação dos grupos de choro. A princípio, trata-se apenas de um tubo aberto, e dotado de orifícios (os buraquinhos por onde saem os sons provocados pelo sopro do flautista). Existem muitos tipos de flauta, desde a flautinha de bambu que a meninada aprende a fabricar e a tocar, passando por flauta transversal, flatua de pã, provenção, vertical, flauta doce etc.

Cavaquinho – É uma espécie de viola pequena, jeitosa, que trabalha aninhado no peito do músico (cavaquinista), de origem européia, com quatro cordas simples e dedilháveis. Cavaquinistas brasileiros dignos do nome: Luciana Rabello, Henrique Cazes, Jair do Cavaco, Jonas e Pedro Amorim.

Pandeiro – Instrumento que é cara do samba, o pandeiro é prato de resistência na percussão. É composto de um aro circular de madeira, com coro no meio umas pecinhas chamadas de “soalhas”, que ajuda no som. Pode ser tocando batendo-o com a mão, com os cotovelos, nos joelhos e até nos pés, dependendo da habilidade do pandeirista. Bem tocado, é uma lindeza. Entre os que sempre o tocaram bem estão Jorginho do Pandeiro, Russo e Marco Suzano.

Tambor (surdos e tantãs incluídos) – Machão da percussão, no som e no tamanho, tambor é uma definição mais ou menos genérica para instrumentos que sustentam o batuque constando de uma caixa cilíndrica de madeira ou de metal, sustentados em couro e em baquetas (ou macetas). A sonoridade do tambor  varia de acordo com as diferentes dimensões do instrumento.

Cuíca – Instrumento de sons e feitos fundamentais para a percussão do samba, inclusive para o samba de carnaval. É feito com um pequeno barril, tendo em uma das bocas prendida por uma pele bem estirada, em cujo centro está presa uma pequena vara, a qual, ao ser atritada com um pano úmido ou com a palma da mão molhada, faz vibrar o singular tambor, produzindo o “ronco”:
 
Roncou, roncou,
Roncou de raiva a cuíca
Roncou de fome...
(O ronco da cuíca, João Bosco e Aldir Blanc)
 
Tamborim – É um tambor pequeno; ou seja, um tamborino. Tambor provençal (da região da Provença, lá na França), com a parte principal cilíndrica, com pele nas duas extremidades, percutido com uma só baqueta (alguns tamborinistas tocam com os dedos). A batidinha seca do tamborim é fundamental na percussão do samba e do choro.

     Esses são os instrumentos básicos para se tocar a nossa música, usados na formação de regionais ou de conjuntos musicais com atuações em shows ou nos estúdios de gravação. Formações completas, como as orquestras, também contam com instrumentos como viola, violoncelo, baixo, violino, sax, piston e outros. Mas aí já é outra história, para outros sons.

- Do livro As muitas notas da música brasileira – nossas canções e o jeito brasileiro de ser, de Luís Pimentel. Editora Moderna, 2015.




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