A Educação Infantil é uma modalidade de ensino considerada a primeira etapa da educação básica que tem como finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade. Segundo a Lei de Diretrizes e Bases 9.394/ 96 (2006), esse desenvolvimento refere-se aos aspectos físico, psicológico, intelectual e social, complementando a ação da família e da comunidade. Além de trazer todas as contribuições acerca do desenvolvimento dos sujeitos, a Lei de Diretrizes e Bases 9.394/ 96 (2006, p. 41 e 42), assegura, no Artigo 30, que a educação infantil será oferecida em: I. creches, ou entidades equivalentes, para crianças de até três anos de idade; II. pré escola, para crianças de quatro a seis anos de idade.
No âmbito educacional, a educação infantil possui um papel muito importante, ou seja,
A educação infantil comporta, ainda, um papel socializado da criança, da família e da comunidade por meio de aprendizagens diversificadas, realizadas em oportunidades de interação social, nas relações interpessoais de ser e estar com os outros, em uma atitude básica de aceitação, respeito e confiança para com os demais do mesmo grupo social. (AYRES, 2012, p. 14).
Ayres (2012), ainda complementa sua fala descrevendo que a responsabilidade da Educação Infantil é muito grande. Desta forma, é necessário que o educador pense nas suas possibilidades de ação e busque atividades diversificadas que estimulem o interesse da criança e assim contribua para o seu processo de aprendizado.
A contação de histórias na Educação Infantil possui uma grande influência sobre o desenvolvimento dos sujeitos. Contudo, a utilização dos contos de fadas tem sido realizado como uma atividade complementar e não como um trabalho que contribui para o desenvolvimento emocional e comportamental dos indivíduos que constituem essa modalidade de ensino. Mesmo a contação de história proporcionando grandes benefícios para o processo de aprendizagem, muitos docentes ainda não utilizam esse recurso nas atividades desenvolvidas na sala de aula e outros utilizam apenas como uma atividade complementar, como algo para preencher o tempo que falta para o término da aula.
Portanto, cabe aos professores repensarem essa prática na sala de aula e inserirem ainda mais a contação na sua rotina diária.