Lenio Braga, um Paranaense de Ribeirão Claro, que no ano de 1955 adotou a Bahia como sua terra, e a partir daí espalhou sua arte por todo Brasil. Esse multi artista que em 1967 nos presenteou com um painel 120m² em cerâmica, na estação Rodoviária de Feira de Santana, que retrata o imaginário do povo nordestino, seus vaqueiros, seu folclore, rótulos de cachaças que existiam na região, frases de para choque de caminhão, literatura de cordel dentre as mais variadas temáticas.
Este painel em 2001 foi tombado pelo IPAC – Instituto do Patrimônio Artístico e Cultural está entre os maiores do Nordeste, porém, observamos certo descaso para com sua conservação, azulejos quebrados, alguns soltos, outros faltando, total descaso por parte dos administradores do terminal Rodoviário de Feira de Santana.
Para os administradores/exploradores, pouco importa. A ganância e a vontade de cada vez mais arrecadar propicia a todo instante a instalação de boxes comerciais, na frente do painel, julgando não ser ou não ter nenhum atrativo.
Durante o festival de fotografia, fotógrafos de vários estados brasileiros, realizaram uma intervenção no painel LENIO BRAGA com o objetivo de protestar contra o total descaso para com a obra de um dos grandes artistas que elevou o nome da nossa Bahia.
A quem compete a manutenção e conservação do Patrimônio? A empresa que explora o Terminal Rodoviário? O Poder Municipal ou o Governo Estadual através do IPAC? Não podemos deixar que o acaso ou o descaso cuide do que é nosso. |