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AS VEIAS ESGARÇADAS DA PRINCESA


Publicado em: 08/11/2015 - 09:11:38
Fonte: Beto Souza


    Em 18 de Setembro de 2015 Feira de Santana completou 182 anos de emancipação política e os problemas continuam os mesmos. A crise no trânsito e sua indústria de multas, a desordem instalada nas vias públicas, exemplos das ruas Marechal Deodoro, Sales Barbosa, dentre outras do seu entorno, “um PACTO DE FEIRA” que até agora não emplacou, lagoas sendo dizimadas, aterradas, dando espaço à especulação imobiliária, mas para muitos, Feira de Santana está no caminho certo.
    Sou filho desta terra e, dela me orgulho, é por isso que faço estas ponderações, é inadmissível uma cidade do porte de Feira de Santana ser administrada como se administra o quintal de casa. Feira de Santana é bem maior que questiúnculas políticas. As críticas realizadas a uma administração não podem ser computadas como ofensas pessoais ou rotuladas como: “você fala isso porque é do partido A, B, C ou PPQP”, a verdade tem que ser exposta. A imprensa não pode e nem deve esconder os fatos.  
    Feira de Santana por muito tempo manteve-se refém das empresas de transporte coletivo que prestava (des)serviço com o pior, mais desorganizado, mais sujo e mais caro serviço de transporte coletivo urbano que já conheci, e o poder publico tinha plena consciência do que estou falando, mas, insistiu em manter a desordem do transporte até o caos, quando a população de quase setecentos mil habitantes ficou por aproximadamente treze dias sem o poder de locomoção. É aí e, só aí, a figura do ligeirinho que já ocupava as brechas deixadas pelos péssimos serviços prestados pelas empresas de transporte coletivo, ressurge com força total e/ou única tábua de salvação ocupando todos os espaços, inclusive os pontos de ônibus, há quem diga que uma vaga de ligeirinho em determinados bairros de nossa cidade chega a custar cinco mil reais.
    Neste contexto do caos do transporte público impõe-se o BRT. A quem interessa o BRT? O Projeto está dentro dos padrões? Foram realizados estudos de impactos ambientais? Porque a implantação na Avenida Getúlio Vargas? O local atenderá as necessidades da grande periferia da nossa cidade? Com certeza que não. Será que o BRT na Getúlio Vargas não seria para ostentar as vaidades do Imperador? Enquanto isso não podemos ficar de braços abertos apenas a observar AS VEIAS ESGARÇADAS DA PRINCESA.   
    A bem da verdade, quero deixar bem claro que não sou contra o progresso, mas, questiono as coisas feitas de forma atropelada. Como uma metrópole do porte de Feira de Santana pode ser administrada sem um plano diretor? Como os problemas desta comunidade podem ser solucionados sem que haja uma discussão prévia? Refiro-me a um amplo debate envolvendo diversos setores da sociedade civil. Será que todos estes questionamentos seriam encarados e solucionados de forma empírica? Quando falo em debate amplo não incluo reunião ampliada de aliados para discutir amenidades óbvias.



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