CELLI
NOBLAT
Celidalva
Noblat Conceição, capricorniana nascida
em Ubatã, em 16-01-59, cresceu em Valença
e, em 1973 mudou-se para Feira de Santana. Aqui conheceu
Nêni e Jair, com os quais começou sua carreira
de cantora, aos 15/16 anos. Já usando o nome artístico
CELLI NOBLAT passou a apresentar-se em bandas e trios
da cidade, a primeira foi a "Spitfire", mais
ou menos na mesma época foi crooner da Banda de
"Os Nacionais", depois cantou com "Os Nativos",
"Sport Press", e não parou mais, em Juazeiro
participou do grupo "Amado e seus Cheques Mates".
Celli cantou na maioria das casas noturnas de Feira na
década de 70/80, como o "Sinhá e Samba",
"Safari", no fase áurea do "Palace"
e, em todos os clubes da cidade, "Tênis Clube",
"Cajueiro", etc.. Posteriormente fez parceria
com Bira Brandão (tecladista) e passou uma longa
temporada cantando no "Acapulco", época
em que foi premiada com o parceiro com dois Troféus
"Imprensa", em anos distintos. Celli é
uma pessoa de extremo bom humor, que demonstra a todo
tempo estar sempre de bem com a vida, e afirma que sua
frase predileta é: "Gosto do que faço,
porque faço o que gosto", e o que Celli realmente
gosta é de cantar, e a prova inexorável
disso é que, após uma longa carreira de
cantora, por força da necessidade, aprendeu a tocar
violão com objetivo de acompanhar a si mesma e
não depender da disposição de outros
músicos, pois deste modo, pode continuar cantando
que é o que realmente gosta de fazer. É
fã do Dalai Lama e se julga uma pessoa extremamente
otimista, afirma que sua maior qualidade é: "sou
sincera", e seu maior defeito é: "as
vezes sou sincera demais". Realmente conhecendo Celli
Noblat, ninguém terá dúvidas destas
afirmações, com o seu bom humor consegue
ser sincera o tempo todo e, é claro que quem tem
esta virtude, uma hora ou outra, termina sendo sincera
demais, e aí muitas vezes não agrada os
interlocutores. Mas Celli não vai abandonar a sua
sinceridade por nada nesta vida, é um traço
de personalidade que ela confere a tudo que faz, e nisto
estamos incluindo também sua música, razão
pela qual agrada sempre, pois transmite sua personalidade
no que interpreta. Celli participou da gravação
de um Cd, que ela denomina de doméstico e que é
inteiramente instrumental, mas seu projeto é gravar
outro CD, desta feita cantando, ainda que também
seja "doméstico" como ela classifica
o anterior. Seus ídolos na música, são:
Ângela Maria, Maísa, Elza Soares, Elizeth
Cardoso, Altemar Dutra, Nelson Gonçalves, Gal Costa,
Maria Betânia, Marisa Monte e confessa-se fã
da Jovem Guarda e da Tropicália, a qual julga ter
exercido a maior influência em sua carreira musical.
Católica "impraticante", Celli é
uma pessoa espiritualista que acredita fervorosamente
que não estamos aqui à-toa, pois julga que
"nada é em vão", mas também
não se considera uma "espírita".
Afirma que o "sucesso é estar bem com quem
você gosta" e neste ponto concordamos com Celli,
que está no mercado há mais de trinta anos
e continua sendo requisitada para cantar na noite feirense,
deixando demonstrado que ela está bem com o público
feirense, porque este público honestamente gosta
de Celli Noblat. (Viva Feira 2010)